Se vai comprar telemóvel, saiba tudo sobre os mais recentes lançamentos da primavera

Ter a melhor tecnologia não implica obrigatoriamente esperar pelo Inverno e há casos em que compensa mesmo comprar na primavera. Aqui tem um guia imprecindível para quem precisa de comprar telemóvel

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O Pixel 8A pretende reforçar a posição da Google como fabricante de telemóveis

A meteorologia ajuda a explicar porque é que, na moda, há uma fronteira bem vincada entre a estação primavera-verão e a estação outono-inverno, mas nos telemóveis essa fronteira segue lógicas diferentes - e nem podia ser de outra forma porque, ao contrário de um casaco de lã, o mais fiel dispositivo da humanidade é para usar no ano inteiro. Mas há diferenças a ter em conta nas duas estações: geralmente, os lançamentos mais estrondosos, que têm as fichas técnicas que acrescentam maiores novidades, surgem no final das vindimas - e muitas vezes na esteira de mais um iPhone que, segundo a tradição, só surge nas lojas depois de o verão se finar.

Como não há inverno que sempre dure e não faltam opções à Apple, as oportunidades da estação primavera-verão não deixam de dar resposta à maioria dos consumidores que não se fazem esquisitos em termos tecnológicos, e que pretendem aproveitar o subsídio de férias ou antecipar o regresso às aulas. É verdade que, geralmente, os lançamentos em época amena tendem a ser menos disruptores - mas nalguns casos repegam na tecnologia que saiu no inverno para a comercializar a preços mais em conta. E é esse apenas um dos atrativos que poderá encontrar nas sugestões apresentadas neste texto, que vão da máquina mais barata até ao topo de gama.

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O Reno12 Pro, da Oppo, acaba de chegar às lojas

Um mergulho no Reno

Saudades dos walkie-talkies? Os Reno12 e Reno12 Pro, da Oppo, têm algo para o animar: ambos os telemóveis chegam ao mercado com o atrativo da tecnologia BeaconLink, que estende o Bluetooth para permitir telefonemas a um máximo de 200 metros de distância sem uso de redes móveis convencionais.

Ainda que pareça uma brincadeira de miúdos, não será difícil imaginar cenários de uso bem profissionais em que esta via de comunicação pode revelar-se útil. Tirando as funções de Inteligência artificial que têm vindo a conquistar boa parte da humanidade com funcionalidades de edição de imagens que tanto permite adicionar avatares como retirar elementos indesejados, os “manos” Reno12 e Reno12 Pro não são propriamente pedradas no charco, ainda que possam ser colocados no patamar superior da oferta de telemóveis que chegou às lojas entre a primavera e o verão.

Os 12 gigabytes (GB) de memória RAM são consentâneos com o posicionamento no mercado, mas beneficiam ainda da possibilidade de acelerar a execução de tarefas quando são combinados com os 12 GB virtuais que são “emprestados” pelo armazenamento de dados. Não serão as máquinas indicadas para os fãs ferrenhos da Qualcomm e dos Snapdragons que têm dominado o mercado, uma vez que ambos telemóveis contam com processadores Dimensity 7300 Energy (4 nm), da Mediatek, que também já usam arquiteturas de quatro nanómetros.

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O Reno12 Pro permite acrescentar RAM virtual

Os dois modelos dispõem de ecrãs AMOLED de 17,01 centímetros (cm; 6,7 polegadas), que têm taxas de atualização de 120 Hertz e prometem um máximo de brilho de 1200 nits, que seguramente não encandeiam ninguém mas deverão dar para parte das expectativas mais solares. As baterias também são similares: ambos usam baterias de 5000 miliamperes hora (mAh) que carregam na totalidade em 46 minutos.

Mas também há diferenças entre os dois modelos: o Reno12 tem uma espessura de 7,6 milímetros, enquanto a versão “Pro” tem 7,45 milímetros. Nas câmaras, descobre-se outra das diferenças que possivelmente se refletem no preço: O Reno12 Pro conta, na traseira, com uma grande angular e uma telefoto de 50 megapíxeis (MP) e ainda uma ultra-grande angular de 8 MP. Neste conjunto de câmaras é possível gravar a 30 fotogramas por segundo em 4K. Sendo bom, não é propriamente espantoso num topo de gama. Mas é na câmara dianteira que algo realmente muda, com a possibilidade de tirar fotos numa grande angular de 50 MP.

O Reno12 tem na traseira uma grande angular de 50 MP, uma ultra-angular de 8 MP e uma macro de 2 MP. À frente, segue uma câmara para “selfies” de 30 MP.

O plástico que reveste ambas as máquinas pode não deixar toda a gente satisfeita – e a certificação IP 65 só garante resistência a poeiras e a salpicos, desde que não haja mergulhos.

Mais do que a inovação, claramente, estes dois “Renos” valem pelo preço com que se distinguem de outros topos de gama. Reno12 Pro: a partir de 649,99€. Reno12: só chega em julho, e ainda não tem preço anunciado.

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Com o 14 Ultra, a Xiaomi aposta todos os trunfos na captação de imagens

As máquinas fotográficas andantes

A Xiaomi entrou na primavera com dois modelos a apontar para os segmentos mais exigentes, e a missão bem delineada de mostrar ao mundo que é possível criar um telemóvel capaz de competir com as câmaras e com a fama do iPhone.

Em ambos os casos os nomes têm por base números: 14 é a versão standard, e 14 Ultra é a versão para quem faz questão de ter o que de melhor foi lançado nesta estação. Ambos pretendem pôr a marca Xiaomi num primeiro plano – mas acabam por fazer a diferença através da parceria e do lastro histórico da mítica marca Leica na área da fotografia.

Essa aposta promete tornar-se especialmente notória no modelo 14 Ultra: é verdade que é um telemóvel, mas também seria correto chamar-lhe uma câmara que dá para usar todas as funcionalidades típicas de um telemóvel. Esse posicionamento reflete-se no hardware e no software: no hardware é possível comprar o módulo conhecido por Photography Kit, que se conecta ao dispositivo para acrescentar 23% de energia e ainda dois botões e uma rodela para “disparar” vídeo e fotos ou regular o zoom sem ter de olhar para o ecrã. A conveniência paga-se: os fãs de fotografia vão ter de comprar este módulo à parte, por €199.

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Na série 14, a Xiaomi levou a parceria com a Leica para um novo patamar

No software, são os filtros Leica que fazem as honras da casa – e permitem aos entendidos saltar rapidamente entre estilos de imagem. Mas este é apenas o princípio: a possibilidade de aplicar “maquilhagem” em formato digital, limpar rugas, ou até “corrigir” a natureza par aumentar ou reduzir lábios, olhos, queixos ou cabelos numa selfie é todo um tratado de como dar cabo da realidade ou de simplesmente melhorá-la – tudo depende da recetividade e do preconceito de cada utilizador.

Quem percebe mesmo do tema poderá enveredar pelo tradicional modo “Pro” para controlar aberturas, exposições e velocidades de disparo, mas eventualmente não deixará de valorizar uma panóplia de detalhes capazes de dar a ideia de que o paraíso dos videógrafos realmente existe: vídeo com teleponto, possibilidade de direcionar o microfone para a frente e para trás, ou simplesmente a acompanhar o zoom, marcas de água personalizadas, ou acesso facilitado a pesquisas de imagens no Google acrescentam utilidade a uma ficha técnica que já na captação de vídeo de resolução 8K a 30 fotogramas por segundo uma das principais referências.

Na traseira, o 14 Ultra conta com duas câmaras de telefoto (uma delas periscópica), uma grande angular e uma ultra grande angular. Todas têm 50 megapíxeis, sendo o sensor principal distingue-se por ter uma polegada (quanto maior o sensor, melhor a qualidade da foto em termos de detalhe). Tem um ecrã LTPO AMOLED 17,09 centímetros (cm; 6,73 polegadas) que refresca imagens a 120 Hertz, recorre a tecnologia Dolby Vision, e promete operacionalidade nas tardes solarengas com um brilho máximo de 3000 nits.

A Xiaomi lançou versões com memória RAM de 16 Gigabytes (GB) – sendo que esta última é seguramente mais consentânea para quem realmente quer disputar a liderança dos telemóveis mais poderosos do momento. O processador Snapdragon 8 de terceira geração também confirma os pergaminhos de um topo de gama, sendo que a bateria garante 5300 miliamperes hora (mAh) deverá dar conta do recado para uma utilização com muito vídeo, foto, e internet à mistura. E se não der, basta ter carregador e tomada à mão e esperar 33 minutos para voltar aos 100%.

Para completar, destaque para o facto de o Ultra 14 ter resistência a poeira e até poder aguentar um ou outro mergulho desde que não supere 1,5 metros de profundidade (certificação IP 68).

O modelo standard, batizado pela Xiaomi apenas com o número 14, tem um ecrã mais pequeno que a versão Ultra (16,15 cm ou 6,36 polegadas), ainda que processador e tenha câmaras similares (mas o vídeo tenha como limite máximo uma resolução de 8K a 24 fotogramas por segundo). A memória RAM está fixada nos 12 GB. A bateria também tem menos capacidade (4610 mAh), mas também demora menos dois minutos a carregar. Xiaomi 14: 1099,99€; Xiaomi 14 Ultra: €1499.

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O telemóvel A15, da Samsung, distingue-se pela relação entre preço e qualidade

O hino da acessibilidade

Bem longe do topo de gama, o Galaxy A15 5G chegou ao mercado para reforçar o portefólio da Samsung e para dar resposta aos anseios à silenciosa multidão com um telemóvel que cumpre com mínima distinção as missões de chamada, escuta de música, visionamento de vídeos num ecrã avantajado, e navegação na Internet e além de fotos e vídeos que não deixam ficar mal ninguém – nem mesmo na hora de mostrar tudo isso no aparelho, pois a bateria 5000 miliamperes hora (mAh) está lá para o que der e vier.

Não tem um processador Snapdragon 8 de última geração com que a Qualcomm tem vindo a cimentar a liderança nos chips de equipamentos móveis, nem tem carregamento super-rápido ou carregamento sem fios (por indução magnética) e a estrutura é dominada por plásticos e derivados, mas possivelmente os candidatos a proprietários também dispensarão bem essas mordomias. Não fosse a vulnerabilidade a choques e água e seria um hino para todos os adolescentes que debutam de telemóvel no bolso – e mesmo sem essas proteções pode ser uma das melhores opções que o mercado reserva para esse segmento, desde que os estreantes sejam devidamente instruídos para o que pode acontecer no caso de não terem os cuidados necessários para preservar o seu novo “amigo” de todas as horas.

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o A55 veio reforçar a presença da Samsung na média gama

Na traseira figura um agregado de três câmaras com uma saliência que notoriamente foi desenhada já a pensar na insubstituível capa de proteção. A câmara principal apresenta 50 megapíxeis (MP) de resolução e figura lado a lado com uma macro de 2 MP e uma grande angular de 5 MP. Filma a alta definição com 30 fotogramas por segundo – e essa será a característica mais sujeita à obsolescência, pois não será de estranhar que, findos os quatro anos de atualizações que a Samsung disponibiliza, a Alta Definição já comece a rivalizar no saudosismo com as imagens de TV dos anos 90.

Na interface de comandos e funcionalidades da câmara, destaca-se a possibilidade de uso de macro, ainda que não convenha ter expectativas muito altas, os filtros e adereços virtuais para o TikTok e afins não foram esquecidos, e a facilidade com que se salta entre formatos 3:4, 9:16 ou 1:1 e “inteiro” ou se envereda pelo modo “pro” que permite controlar manualmente exposições, e aberturas de lente deixam margem de progressão para os fãs das imagens.

O ecrã Super AMOLED de 16,51 centímetros (6,5 polegadas) confirma que há algumas coisas que ainda valem pelo tamanho, sendo que o brilho de 800 nits não vai encandear ninguém à noite mas promete executar a missão numa tarde de sol. Em resumo: O A15 5G nunca vai ser o melhor telemóvel do bairro, mas é seguramente um exemplo de equilíbrio de preço e funcionalidades. Se dura quatro anos nas mãos de um adolescente sequioso de vida e tecnologia? Essa será sempre uma questão em aberto. Preço: a partir de €199,99.

Quem quiser subir mais uns degraus na sofisticação tecnológica sem sair da Samsung, pode esperar por um lançamento que tudo leva a crer haverá de chegar nos próximos dias, ou então olhar para os modelos Galaxy A35 e Galaxy A55.

O A35 tem processador Exynos (que pertence à Samsung), 86 GB ou 8 GB de memória, e ecrã de 16,76 centímetros (6,6 polegadas) que opera a 120 Hertz e garante 1000 nits, e ainda uma bateria de 5000 mAh. Na traseira a câmara de referência conta com 50 MP. Preço: a partir de €329. O A55 tem ecrã e bateria idêntico ao do A35 e também está disponível com 6GB ou 8GB, mas tem processador e câmaras um pouco mais evoluídas. Preço: a partir de €449,90.

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O Zenfone 11 Ultra distingue-se do antecessor pelo ecrã mais generoso e câmaras sofisticadas

O topo de gama que não é uma brincadeira

O Zenfone 11 Ultra chegou ao mercado e não faltou quem comparasse com o Zenfone 10, que foi lançado pela Asus no final de 2023, ou com o Phone 8, da ROG, que é a submarca que a própria Asus tem vindo a explorar para o segmento dos videojogos em movimento. No caso do Phone 8, as parecenças só podem mesmo ser abonatórias, pois trata-se de um dos telemóveis mais poderosos que alguma vez chegaram às lojas e às mãos dos consumidores. Por outro lado, a comparação com o Zenfone 10 remete sempre para o tamanho e para o desempenho: ao colocar o apelido “Ultra” no novo telemóvel a Asus assumiu igualmente a intenção de lançar um telemóvel de topo de gama com ecrã que alarga as vistas e tem câmaras mais refinadas, além de incluir um processador mais avançado.

Com este histórico, o Zenfone 11 Ultra estaria sempre fadado a disputar os lugares cimeiros do preço e da qualidade. E isso é logo notório na memória RAM: o mais recente paladino das comunicações móveis da Asus vais estar disponível em versões com 12 gigabytes (GB) 16 de GB para este tipo de memória.

O processador Snapdragon 8 de terceira geração, da Qualcomm, também promete dar conta de muitos recados, e o ecrã de 17,22 centímetros (cm; 6,78 polegadas) vir a costas às escuridão com um máximo de 2500 nits de brilho e 144 Hertz de atualização de imagens. Na traseira figura um trio de câmaras, que começa com 50 megapíxeis (MP) para grande angular, que tem um estabilizador ótico, uma telefoto de 32 MP e uma ultra grande angular de 13 MP.

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O Zenfone 11 Ultra foi desenhado para disputar o segmento de topo de gama

De acordo com as especificações é possível gravar filmes com resolução 8K. Na dianteira, figura uma câmara com 32 MP e que se destaca pela captação de imagens em formato panorâmico. Com 5500 miliamperes hora, a bateria deverá estar apta a suportar sessões jogos, fotos ou apenas o uso intensivo de um executivo sempre conectado à Internet. De qualquer forma, bastarão 39 minutos de espera para garantir o recarregamento na totalidade.

A proteção contra poeiras e a possibilidade de mergulhos a 1,5 metros de profundidade que é conferida pela certificação IP68 completam o cartão de visita deste Zenfone 11 Ultra, enquanto máquina nada terá a temer na comparação com a maioria dos telemóveis que pro aí andam. Preços: a partir de €1029.

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O 200 Pro é a mais recente aposta da Honor para o segmento dos topos de gama - mas o mais evoluído da Honor é mesmo o Magic6 Pro

A meio caminho do topo

Com a série 200, a Honor ataca os segmentos de média e topo de gama com três novos telemóveis. São eles o 200, o 200 Lite e o 200 Pro. Dos três, é a versão Pro que merece maior destaque pelo potencial tecnológico – ainda que o porta estandarte da marca continue a ser o Magic6 Pro, que a marca chinesa, que outrora pertenceu à Huawei, mantém na liça contra iPhones da Apple e os melhores modelos da série Galaxy da Samsung.

No caso do 200 Pro, a captação de imagens surge como principal trunfo: mediante um acordo com os estúdios Harcourt, de Paris, e o recurso a ferramentas de Inteligência Artificial, que prometem dar uma ajuda a dar uns retoques na realidade para produzir uma imagem de maior qualidade.

Na traseira há um agregado de três câmaras: uma grande angular de 50 megapíxeis (MP), uma telefoto de 50 MP, ultra grande angular de 12 MP. As fichas técnicas ajudam a confirmar que, nas câmaras, este 200 Pro fica um nível abaixo das câmaras do Magic6 Pro, que tem uma angular de 50 MP, mas dispõe também de uma telefoto periscópica de 180 MP que garantem um zoom digital de 100 vezes, e uma ultra grande angular de 50 MP.

Na captação de vídeo, a diferença é residual: o Magic6 Pro garante gravações em 4K a 60 fotogramas por segundo, enquanto o 200 Pro alcança a mesma resolução, mas com um máximo de 30 fotogramas por segundo.

Os dois modelos têm câmaras dianteiras com sensores principais de 50 MP, mas o 200 Pro adiciona ainda uma câmara de profundidade de 2 MP. Em ambos os modelos, não há 8K – e essa será possivelmente uma lacuna a registar em telemóveis que pretendem chegar ao topo do mercado, ainda que o 8K esteja longe da banalização.

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O Magic6 Pro é a máquina mais evoluída que a Honor lançou nesta primavera

Tanto o Pro 200 como o Magic6 Pro pretendem servir de rampa de lançamento da Honor para a inteligência artificial de nova geração. Magic Portal é a ferramenta que serve de chamariz para este posicionamento, com a conveniência que permite extrair e transferir imagens e textos entre diferentes apps. Magic Capsule também acrescenta funcionalidades e comandos em diferentes contextos – e possivelmente permitirá controlar, no futuro,. o telemóvel com o olhar. Também para breve se prevê a possibilidade de gerar vídeos a partir de uma fotografia com base em instruções (prompts). Estas novas funcionalidades têm por base o modelo de linguagem generativa MagicLM, que foi criado pela própria Honor.

Mas regressando ao hardware: o Magic6 Pro conta com um processador Snapdragon 8 de terceira geração, da Qualcomm, e faz jus às fichas técnicas de topo com as opções de 12 ou 16 gigabytes (GB) de memória RAM. O ecrã de 17,27 centímetros (6,80 polegadas) garante um auspicioso brilho máximo de 5000 nits, e tem uma taxa de atualização de 120 Hertz. A bateria de 5600 miliamperes hora (mAh) distingue-se por ser de silício-carbono em vez dos mais populares iões-lítio, mas promete duração acrescida e rapidez de recarregamento.

O 200 Pro tem ecrã ligeiramente menor (de 17,22 centímetros ou 6,78 polegadas), promete brilho máximo de 4000 nits e uma taxa de atualização fixada nos 120 Hertz. A bateria tem 5200 mAh e carrega a 100% em 41 minutos. Também usa um processador Snapdragon 8 de terceira geração e está disponível em 12 GB e 16 GB de memória RAM.

Quem não fizer questão de ter as máquinas mais avançadas da Honor, nada perderá em dar uma olhada para os modelos 200 e 200 Lite. A versão Lite tem como chamariz os 108 MP do sensor principal das câmaras traseiras, mas não vai além da alta resolução a 30 fotogramas por segundo quando se trata de gravar vídeo. O ecrã é ligeiramente menor, o processador é menos poderoso, a bateria tem 4500 mAh, e dispõe de 8GB de memória RAM.

O modelo 200, sendo a versão standard, tem um ecrã ligeiramente menor e processador mais antigo que o Pro, mas conta com bateria com a mesma capacidade do modelo mais avançado. A nível internacional, foram anunciadas versões com 8GB, 12 GB e 16 GB de memória RAM. Magic6 Pro: €1299,99; 200: €649; 200 Pro: €799; e 200 Lite: €329.

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O Modelo 50 da TCL é um modelo a ter em conta para quem se contenta com o que é mais elementar

Os mais maneirinhos do bairro

Os telemóveis da 50 5G e 50 SE, da TCL, não escondem que foram desenhados para as gamas mais acessíveis. Na Europa, ainda não há conhecimento do lançamento de modelos com a confortável tecnologia Nxtpaper, que tenta assemelhar a experiência de leitura no ecrã daquela que é costume encontrar numa folha de papel.

Quem pretende ficar espantado com a ficha técnica que amaine as expectativas: são dois telemóveis para veteranos que se contentam com o básico, ou para adolescentes a quem se presenteia uma máquina sabendo que, mais tarde ou mais cedo, vão acabar por estragar algo ou pedir uma nova só porque sim.

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O 50 SE da TCL tem a bateria como chamariz

O modelo 50 5G tem um ecrã de 16,76 centímetros (cm; ou 6,6 polegadas), com taxas de atualização de 90 Hertz e um brilho e 480 nits. Tem como processador um Dimensity 6100+, de seis nanómetros, da Mediatek, e dispõe de 4 gigabytes de RAM e um armazenamento de 128 GB. Na traseira, há duas câmaras: uma grande angular de 50 Megapíxeis (MP) e ultra-grande angular de 5 MP. Não consegue fazer filmes para lá da Alta Resolução com 30 fotogramas por segundo. A bateria é o principal ponto forte: 5010 miliAmperes-hora.

O 50 SE permite optar por 4 ou 6 GB de RAM e tem um ecrã ligeiramente maior (17,22 cm ou 6,78 polegadas). A bateria tem a mesma capacidade mas permite um carregamento mais rápido (50% em 30 minutos).

Na traseira, figuram duas câmaras: uma grande angular de 50 MP e uma macro de 2 MP. Mas convém não esquecer um detalhe: não permite o acesso às redes móveis de quinta geração. TCL 50SE: a partir de €199,99.TCL 50 5G: €169,99.

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O Pixel 8A chega ao mercado para reforçar a oferta no hardware, mas tem na inteligência artificial o traço distintivo

A gigante da Internet também faz telemóveis

Muitas marcas aproveitam a primavera para reformular os modelos que lançaram no final do ano anterior e é nessa linha que o Pixel 8A chega à lojas enquanto fiel herdeiro daquilo que o Pixel 8 começou por desbravar – até como primeiro telemóvel da marca do grupo Google que se estreou na venda direta em Portugal.

Quem espera um telemóvel igual ao que saiu no final de 2023 mas com preços mais em conta só só acerta em parte: a versão 8a tem um ecrã ligeiramente menor (de 15,49 cm ou 6,1 polegadas), a bateria de 4492 miliamperes hora segue a mesma linha na comparação face ao Pixel 8.

Nas duas câmaras traseiras (uma grande angular e uma ultra grande angular; sem telefoto), há um ligeiro incremento do número de píxeis (64 Megapíxeis na câmara principal), mas o sensor é menor que no Pixel 8. Quem se surpreendeu com a funcionalidade que permite dar energia a outros equipamentos que vinham com “o irmão mais velho” que saiu no final de 2023 poderá ter de conter a ligeira desilusão pelo facto de este novo Pixel 8A não ter essa possibilidade.

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O processador Tensor G3 foi desenvolvido pela Google para os telemóveis Pixel

De resto, a imprensa especializada é consensual em destacar o Pixel 8a como um exemplo daquilo que pode ser um Android próximo do estado “puro” (o que não surpreende, pois o Android e os Pixel são produzidos pela Google) que facilita adaptação às diferentes manias e hábitos do utilizador e ainda umas câmaras que não é comum descobrir na média gama. No software há um fator a ter em conta: a Google garante atualizações para um período máximo de sete anos e todas aquelas funcionalidades relacionadas com transcrição e tradução de textos e edição de imagens que começaram por dar destaque à Inteligência Artificial generativa estão disponíveis.

Na imagem, os atributos resultam, em grande parte, da inteligência artificial: Além das funcionalidades de edição que permitem alterar e apagar imagens e também suprimir sons indesejados em vídeos, as câmaras estão preparadas para selecionar a melhor captação de imagem, além da foto noturna ou do modo de “astrofotografia”, que só aparece disponível quando o telemóvel deteta que está fixo e apontado para o céu (a captação dessas imagens implica imobilização demorada).

O processador Tensor G3, produzido pela própria Google, é idêntico ao do Pixel 8. Ainda estão longe de disputar a quota de mercado da Qualcomm, mas não deixa de levar a Google para um plano próximo da Apple que produz os próprios chips.

Os 8 Gigabytes (GB) de RAM serão a característica que suscita maiores questões quanto à longevidade, e os 256 gigabytes máximos de armazenamento também poderão revelar-se limitados para os consumidores de dados mais intensivos. O design, que faz coabitar metal e plástico, supera as expectativas – e a resistência a poeiras e mergulhos de um metro compõem esta máquina que junta algumas características de topo num dispositivo de média gama. Preço: a partir de €559,99.

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