Amor e sexo, perda e doença mental: ao quarto álbum, Marika Hackman respira fundo
Lançado após uma crise criativa que a pandemia agudizou, “Big Sigh” é o quarto álbum de Marika Hackman. Um disco cativante que convida a repetidas escutas
Nascida em Inglaterra há 32 anos, Marika Hackman faz canções cruas mas intimistas
No seu livro de 2016, “Depois a Louca Sou Eu”, a brasileira Tati Bernardi passa em revista uma vida marcada pela ansiedade, tentando recordar quando terá tido o seu primeiro ataque de pânico, oferecendo — com desconcertante humor — dezenas de possibilidades para esse momento fundador. Nascida em Inglaterra em 1992, Marika Hackman não partilha dessa dúvida: lembra-se perfeitamente que foi aos 17 anos, quando voltava de avião da Finlândia, país natal do seu pai, que teve o primeiro ataque de pânico, desencadeado pela rutura quase fatal, a milhares de metros de altitude, do seu apêndice. Foi o começo da ansiedade crónica de que sofre até hoje, e que a música que vem vertendo em disco, desde 2015, espelha e, em simultâneo, ajuda a sossegar.
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