A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, marcou presença na comemoração do 17. º aniversário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
A ministra da Administração Interna (MAI), Margarida Blasco, recusou, esta quinta-feira, comentar o ultimato lançado por um movimento inorgânico das forças de segurança, que marcaram uma manifestação para 25 de abril em frente ao parlamento.
Questionada pelos jornalistas, durante o evento de comemoração do 17. º aniversário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), se estava preocupada com a carta escrita pelo movimento inorgânico das forças de segurança, Margarida Blasco recusou responder. “Hoje estamos na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e, portanto, a minha mensagem continua a ser a mesma. Limpem as matas, vamos proteger-nos para um verão seguro”, afirmou a ministra.
Perante a insistência dos jornalistas em comentar o ultimato das forças de segurança, Margarida Blasco insistiu que a “mensagem continua a ser a mesma”. “Gostaria de pedir a todos os portugueses que procedessem à limpeza das matas e dos seus terrenos com ajuda das autarquias quando for necessário. É extraordinariamente importante a participação de todos os cidadãos neste ato, a limpeza das matas podem salvar vidas, podem salvar bens e é essencial que os portugueses participem”, realçou.
Margarida Blasco aproveitou a cerimónia na ANEPC para fazer o apelo numa altura em que se aproxima a época considerada mais crítica em incêndios rurais.
A ministra frisou que a limpeza das matas e dos terrenos é fundamental na prevenção dos fogos rurais.
Recorde-se que, esta quinta-feira, o jornal Expresso noticiou que um movimento inorgânico das forças de segurança lançaram um ultimato ao MAI e marcaram manifestação para 25 de abril em frente ao parlamento. Segundo o mesmo jornal, as forças de segurança prometem boicotar a segurança do Rali de Portugal e voltar a usar baixas fraudulentas caso não haja entendimento com o Governo até 10 de maio.
O porta-voz da plataforma que junta sindicatos da PSP e GNR, Bruno Pereira, já reagiu à notícia e garantiu que “não faz sentido apoiar qualquer forma de protesto”, num momento em que está agendada uma reunião com a ministra da Administração Pública, na próxima segunda-feira.
[Notícia atualizada às 18h33]
Leia Também: MAI reúne-se com associações da GNR e sindicatos da PSP na 2.ª-feira
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