Steve Schwarzman, fundador e CEO da Blackstone
A gigante norte-americana Blackstone já tem vários negócios imobiliários na Europa e em Portugal. E deverá reforçar o seu investimento em breve. Isto porque Steve Schwarzman, CEO da Blackstone, revelou que a empresa está de olhos postos numa série de oportunidades de compra de imóveis na Europa. Mas só vai avançar com as compras à medida que os bancos centrais se tornarem menos agressivos com os aumentos das taxas de juro de referência.
Há mais de um ano, o Banco Central Europeu (BCE) deu início ao aumento mais rápido de que há registo das suas taxas de juro diretoras. Foram dez subidas consecutivas dos juros do BCE, seguido da pausa em outubro, que deixou as taxas no patamar dos 4%. Mas o financiamento bancário mais restrito, a par da inflação e das incertezas perante os conflitos geopolíticos, acabou por arrefecer o volume de negócios imobiliários no espaço europeu.
Embora o contexto tenha sido um “pouco sombrio” durante o último ano, o ciclo de negócios imobiliários deverá começar a ser favorável, disse o presidente e CEO da Blackstone, citado pela Bloomberg. “Os ciclos terminam sempre e as coisas voltam ao normal”, afirmou, lembrando que também a desaceleração da inflação tende a encorajar o investimento.
Foi neste contexto que Steve Schwarzman revelou esta segunda-feira, dia 27 de novembro, que a Blackstone está de olho em várias oportunidades de investimento imobiliário na Europa e que pretende avançar assim que os bancos centrais – como o BCE – tornarem a sua política monetária menos restritiva, uma vez que esta abordagem permitirá que o volume de negócios comece a recuperar.
Entre os negócios imobiliários na Europa que estão na mira da gigante norte-americana estão centros de dados, armazéns e residências para estudantes em vários pontos do espaço europeu, lê-se na mesma publicação.
Recentemente, a Blackstone avançou com uma série de operações que refletem a sua confiança no imobiliário europeu: instalou a nova sede da empresa em Londres e comprou a Adevinta – que detém o OLX entre outras marcas – por 14 mil milhões de euros. Em Portugal, a private equity norte-americana reforçou a sua aposta no turismo com a compra do Cascade Wellness Resort, em Lagos, por cerca de 50 milhões de euros.
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