Nas últimas sondagens realizadas pela Universidade Católica e pela RTP, o PS desceu de 22% para 20% nas intenções de voto. Contudo, Pedro Nuno Santos relativizou o resultado, mantendo o foco numa vitória nas legislativas.
Secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos
Pedro Nuno Santos visitou esta quinta-feira Vendas Novas na campanha do PS para as eleições Legislativas, onde disse aos jornalistas que não está preocupado com o resultado das últimas sondagens, que indicam que AD lidera as intenções de voto, com o PS em segundo lugar.
“Em 2022, as sondagens davam empate entre o PS e o PSD. Outras davam o PS atrás, e o PS teve maioria absoluta. Em Lisboa davam a maioria absoluta ao PS e nós perdemos na autarquia de Lisboa. Portanto, as sondagens valem o que valem. Temos que relativizar”, disse o líder do PS.
O candidato afirma que o partido continua confiante na vitória.
“Estamos a trabalhar para ganhar, com muito respeito e com muita humildade em prática, mas confiantes na nossa vitória. E se os portugueses que querem andar para a frente e não para trás se mobilizarem, nós vamos ganhar as eleições”, garante.
Ainda em Vendas Novas, onde nas últimas eleições o PS teve 43,95% dos votos, obtendo dois dos três mandatos em disputa, Pedro Nuno Santos falou sobre saúde, dizendo que as Unidades de Saúde Familiares devem ser reforçadas.
“O reforço dos cuidados de saúde primários é a primeira etapa para nós conseguirmos reduzir a necessidade das pessoas irem às urgências, portanto terem cuidados de saúde primários. As Unidades de Saúde Familiar já se revelaram um caso de sucesso, que permite que equipas de médicos e equipas de enfermeiros se organizem para chegar a mais utentes”
Além disso, acrescenta que a alternativa da AD de Montenegro para o Serviço Nacional de Saúde não é viável, reforçando que é um setor que precisa de atenção e investimento por parte do Estado.
“A alternativa que a AD apresenta parte do pressuposto que existe capacidade excedentária no privado e não é verdade. Ela não existe, o privado também está no seu limite. Portanto, a opção é investir. Onde? Nós achamos que devemos investir no SNS”
Em conversa com pensionistas durante a campanha em Vendas Novas, assegurou que vai corrigir o que não correu bem no governo de António Costa, salientando que o PS tem uma nova liderança de uma nova geração.
Com LUSA
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