Assinados os acordos de empresa na TAP, um processo complexo, a atualização das novas grelhas salariais não é simultânea para todos os trabalhadores. O presidente da TAP, Luís Rodrigues, avisa que, ao contrário do que tinha anunciado, o pagamento não será feito em fevereiro, mas nos próximos dois ou três meses
Luís Rodrigues, o presidente da TAP, aguarda luz verde para estabilizar a Comissão Executiva
Numa altura em que falta enviar apenas um Acordo de Empresa (AE) para publicação no Boletim do Trabalho e Emprego, Luís Rodrigues, presidente da TAP, veio comunicar aos trabalhadores que as alterações decorrentes dos novos acordos “implicam um processo massivo de parametrização dos sistemas, de um número gigantesco, nunca antes visto ou feito, de alterações simultâneas e ajustes complexos aos processamentos salariais”, pelo que o processo vai demorar mais do que esperava. Ou seja, as atualizações salariais não vão estar concluídas em fevereiro, como o previsto, mas vão demorar mais “dois ou três meses”, o que atira a conclusão do processo para maio.
O gestor detalha o problema e as questões que se levantam, numa nota interna, enviada esta quarta-feira aos trabalhadores, onde explica que não se trata de um mecanismo automático, lamentando a demora, e reconhecendo que os AE foram fundamentais para a recuperação da atividade.
“Os novos AE preveem ajustes na situação individual de cada trabalhador dependentes de condições de várias naturezas, o que deve ser avaliado com minúcia e a individualidade que cada um apresenta perante as novas condições. Aliado a esse fator, há novas formas de cálculo de inúmeras variáveis salariais que implicam a atualização dos nossos sistemas informáticos. Estamos agora em fase de auditoria desta informação e introdução da mesma no sistema”, salientou.
Pagamentos pagos com retroativos
Um processo que tem consequências e que obriga a uma revisão dos prazos da atualização salarial, reconhece Luís Rodrigues. “Decorrente destes factos sou obrigado a atualizar aquilo que escrevi antes. É humanamente impossível respeitar o calendário de implementação na íntegra em fevereiro como anunciado e desejado. Vai assim estender-se por mais dois ou três meses até estar tudo devidamente regularizado”.
O pagamento pelas novas regras será feito, naturalmente, com retroativos. “Quero assegurar que a demora na implementação não tem implicações no pagamento do que for devido a cada um, como é princípio da nossa organização desde sempre”, salienta.
Há, recorde-se, trabalhadores que já estão a receber em linha com o novo AE, e há vários meses como é o caso dos pilotos, cujo acordo de empresa foi assinado em julho de 2023.
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