SNQTB denuncia: Banca está a ficar "ilegalmente" com aumentos de pensões

O sindicato acusa os bancos de estarem a apropriar-se do diferencial entre as atualizações das pensões feitas pelo Estado e aquelas negociadas com o sector financeiro.

O sindicato acusa os bancos de estarem a apropriar-se do diferencial entre as atualizações das pensões feitas pelo Estado e aquelas negociadas com o sector financeiro.

Um parecer pedido pelo Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) considera que é ilegal a apropriação por parte da banca da diferença entre as atualizações das pensões feitas pela Segurança Social e as propostas pelos bancos.

A notícia, refira-se, foi avançada pelo Jornal Económico e, em comunicado, o SNQTB explicou o seguinte:

“A bonificação da pensão paga pela Segurança Social, como recompensa pelos meses, ou anos, contributivos registados para além da idade legal ou pessoal da reforma, deve reverter integralmente para o reformado bancário, não sendo sujeita a qualquer dedução por parte das Instituições de crédito”, pode ler-se.

O SNQTB assegura que esta informação está sustentada “num parecer jurídico de um reputado constitucionalista que o sindicato cuidou de obter”.

O sindicato acusa os bancos de estarem a apropriar-se do diferencial entre as atualizações das pensões feitas pelo Estado e aquelas negociadas com o sector financeiro.

“As atualizações da pensão, suportadas pela Segurança Social ou CGA, devem observar as mesmas regras antecedentes, bem como a própria regra da proporcionalidade, não podendo em caso algum, reverter integralmente para os Bancos”, pode ler-se na mesma nota.

O presente do SNQTB, Paulo Marcos, disse, em declarações ao Jornal Económico, que os bancos “estão a fazer um enriquecimento ilícito, uma vez que não contribuíram em nada para isso”.

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