Documento divulgado pelo DN procura pressionar o líder do PSD, Luís Montenegro, a fazer um acordo à direita que garanta estabilidade durante toda a legislatura. Porém, a esperança de sucesso é “residual”
Rui Gomes da Silva, ao centro, ladeado por Jorge Bacelar Gouveia e Raul Soares da Veiga
O manifesto chama-se Portugal em Primeiro, é assinado por sete militantes sociais-democratas e tem uma ideia fundamental: se o PSD não construir uma “alternativa não-socialista” de Governo estável, que incluiria necessariamente o Chega, “estará a fazer o jogo da esquerda”. O desafio a Luís Montenegro para se desviar da recusa a fazer entendimentos com o partido de André Ventura é revelado esta terça-feira pelo “Diário de Notícias” e tem o ex-deputado Miguel Corte-Real, que lidera a bancada do PSD na Assembleia Municipal do Porto, e Rui Gomes da Silva, antigo ministro dos Assuntos Parlamentares, como subscritores mais mediáticos.
O documento – que é também assinado por Paulo Ramalheira Teixeira, ex-presidente da Câmara de Castelo de Paiva (e que liderava a autarquia aquando da queda da Ponte de Entre-os-Rios), o médico Manuel Pinto Coelho, os economistas João Saracho de Almeida e Susana Faria, e Paulo Jorge Teixeira, presidente da Cooperativa do Povo Portuense – pede “uma solução governativa à direita, sem medos e muito menos condicionada por aquilo que deseja a extrema-esquerda”, de forma a evitar “Governos sem estabilidade e de curto prazo, que em nada servirão os interesses do país”.
Para “colocar Portugal em primeiro lugar”, está ainda escrito, é necessário “foco, responsabilidade e sentido de Estado” para “construir um Governo estável, com uma maioria sólida, que possa fazer as reformas de que o país precisa”. Algo que, de acordo com os subscritores deste manifesto, só pode ser conseguido com uma maioria à direita que teria necessariamente de incluir o PSD aliado ao Chega, contrariando a tese do “não é não” que Luís Montenegro defende há meses.
No entanto, também ao DN, Rui Gomes da Silva admite que as hipóteses de haver uma mudança de rumo é muito baixa: “Se não tivesse esperança não tinha apoiado esta ideia, mas que essa esperança é residual, também é”.
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