Trata-se da primeira vitória de Haley pelo Partido Republicano. A antiga representante dos EUA na ONU conseguiu 63% dos votos, contra os 33% de Trump
Nikki Haley
Nikki Haley, antiga governadora da Carolina do Sul, conquistou, no domingo, a sua primeira vitória nas primárias norte-americanas contra Donald Trump. Foi em Washington DC, após três dias de votação.
Estavam em jogo apenas 19 dos 2429 delegados e, com todos os votos contabilizados, a antiga governadora obteve 63% dos votos, contra 33% de Trump – ou seja, Haley ganhou todos os delegados.
Não é a primeira vez que Donald Trump tem um mau resultado na capital norte-americana: em 2016, perdeu as primárias de Washington DC para o senador Marco Rubio, lembra o jornal The Washington Post”.
Em comunicado, a porta-voz da campanha de Haley, Olivia Perez-Cubas, refere que a antiga embaixadora da ONU é a primeira mulher na História dos EUA a vencer uma primária republicana. “Não é surpreendente que os republicanos mais próximos e cientes da disfunção de Washington rejeitem Donald Trump e todo o seu caos”, escreve Perez-Cubas.
Já a porta-voz da campanha de Trump, Karoline Leavitt, fez troça de Haley e dos republicanos de Washington., reafirmando o que antigo Presidente dos EUA tem dito: a capital é um “pântano” cheio de republicanos do status quo.
“Embora Nikki tenha sido rejeitada em todo o resto da América, ela acabou de ser coroada Rainha do Pântano pelos lobistas que querem proteger o status quo fracassado”, pode ler-se no comunicado. Apesar de ter o apoio da maioria dos republicanos no Congresso, Trump há muito argumenta que os republicanos em Washington DC estão contra o antigo Presidente.
O país aguarda com expectativa a “Super Terça-Feira”, na qual 16 estados norte-americanos realizam as suas primárias, tanto para democratas como para republicanos.
Uma sondagem publicada no sábado pelo jornal “New York Times” revelou que o Presidente dos Estados Unidos e de novo candidato às presidenciais, o democrata Joe Biden, está a perder terreno para o seu rival republicano, Donald Trump.
Se os eleitores tivessem de decidir já, 43% votariam em Biden, em comparação com 48% em Trump, de acordo com a sondagem nacional realizada pelo “New York Times” e pelo Siena College.
A publicação desta sondagem ocorreu oito meses antes das eleições de novembro e quatro dias antes da “Super Terça-feira”. Joe Biden e Donald Trump têm praticamente a certeza de serem nomeados pelos seus respetivos partidos.
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