A ERSE propôs um agravamento das tarifas reguladas do gás de 6,9%, a aplicar a partir de outubro. A subida resulta do facto de a procura de gás no país estar a diminuir, o que aumenta o valor unitário dos encargos com a rede de gás, cujos custos passam a ser distribuídos por um volume de consumo menor
Regulador da energia propõe aumento de 6,9% dos preços regulados do gás natural a partir de outubro
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) avançou esta quinta-feira com uma proposta de atualização das tarifas reguladas de gás natural para o próximo ano-gás, que vai de outubro deste ano a setembro do próximo, e que se traduzirá num agravamento de 6,9% para os clientes em baixa pressão com consumos até 10 mil metros cúbicos por ano, o que inclui famílias e parte do tecido empresarial.
“Face ao preço médio do ano-gás anterior (2023-2024), os consumidores registarão, a partir de outubro (ano gás 2024-2025), um acréscimo de 6,9% no preço de venda final que se traduzirá em aumentos, entre os 87 cêntimos e os 1,66 euros, para as duas tipologias de clientes domésticos mais representativos”, explica a ERSE em comunicado.
O regulador da energia indica que “este acréscimo no mercado regulado é essencialmente justificado pelo aumento das tarifas de acesso às redes no ano gás 2024-2025, devido à diminuição da procura de gás no mercado nacional, o que resulta num aumento unitário dos custos das infraestruturas”.
No seu comunicado a ERSE nota ainda que estão sujeitos a estas variações os cerca de 444 mil consumidores que permaneciam, no final de janeiro de 2024, no comercializador de último recurso.
O regulador lembra que a variação do preço final dos consumidores em mercado liberalizado, que no final de janeiro eram cerca de 1,1 milhões, depende, não apenas das tarifas de acesso às redes, mas também da componente de energia adquirida por cada comercializador nos mercados internacionais.
A proposta agora feita pela ERSE será apreciada pelo seu conselho tarifário, que emitirá um parecer até 30 de abril. Depois, a ERSE irá redigir a versão final das tarifas de gás, a aprovar até 1 de junho, para entrar em vigor a 1 de outubro.
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