“Poderosos e impressionantes”, escritos com “beleza e originalidade”, são os seis livros finalistas da edição inaugural do Women’s Prize para obras de não-ficção, que abordam temas como arte, religião, História e Inteligência Artificial (IA), anunciou a organização do prémio.
“Poderosos e impressionantes”, escritos com “beleza e originalidade”, são os seis livros finalistas da edição inaugural do Women’s Prize para obras de não-ficção, que abordam temas como arte, religião, História e Inteligência Artificial (IA), anunciou a organização do prémio.
O prémio literário Women’s Prize for Non-Fiction foi criado em 2023, sendo este o primeiro ano em que será atribuído. A lista de finalistas foi anunciada na quarta-feira ao inicio da noite e contempla livros “diversos em termos de temas, mas unidos pela sua originalidade”.
‘Thunderclap: A Memoir of Art and Life and Sudden Death’, de Laura Cumming, ‘Doppelganger: A Trip Into the Mirror World’, de Naomi Klein, ‘A Flat Place’, de Noreen Masud, ‘All That She Carried: The Journey of Ashley’s Sack, a Black Family Keepsake’, de Tiya Miles, ‘Code Dependent: Living in the Shadow of AI’, de Madhumita Murgia, e ‘How to Say Babylon: A Jamaican Memoir’, de Safiya Sinclair, são os candidatos ao primeiro prémio para não-ficção do Women’s Prize.
“A nossa magnífica lista de pré-selecionados é composta por seis livros poderosos e impressionantes que se caracterizam pelo brilhantismo e beleza da sua escrita e que oferecem, cada um deles, uma perspetiva única e original”, considerou a presidente do júri.
Segundo Suzannah Lipscomb, também escritora, “os leitores destes livros nunca mais voltarão a ver o mundo – seja através da arte, da história, da paisagem, da política, da religião ou da tecnologia – da mesma forma”.
Os livros escolhidos tratam um vasto leque de assuntos, desde autobiografia, a religião, passando pela arte, História, IA, redes sociais e política, mas une-os “a originalidade da sua voz e a capacidade de transformar ideias complexas e traumas pessoais numa prosa inventiva, convincente e envolvente”, descrevem os promotores do prémio na sua página oficial.
Estas obras levam os leitores a novos lugares e introduzem novas perspetivas, “oferecendo uma lente alternativa através da qual podemos examinar o nosso passado, presente e futuro iminente”, acrescentam.
O Women’s Prize for fiction, que distingue obras de ficção de mulheres escritoras, foi criado em 1992, em Londres, capital britânica, por um grupo de homens e mulheres jornalistas, críticos, agentes, editores, bibliotecários e livreiros, como resposta ao facto de, no ano anterior, a lista de finalistas do prestigiado prémio literário Booker não ter incluído uma única mulher.
Em 1992, apenas 10% das finalistas ao Booker Prize tinham sido mulheres.
O Women’s Prize for Non-Fiction é um prémio para obras de não-ficção escritas por mulheres, um “prémio irmão” do Women’s Prize for Fiction, que foi anunciado em fevereiro de 2023 e será atribuído pela primeira vez em 2024, para livros publicados no ano anterior.
O prémio principal tem o valor de 30.000 libras (cerca de 35 mil euors) e será financiado durante três anos pelo Charlotte Aitken Trust, um fundo criado pelo agente literário Gillon Aitken (1938-2016) em nome da sua única filha, Charlotte, que morreu em 2011, com 27 anos.
O vencedor do prémio será anunciado a 13 de junho, um dia depois de ser conhecida a obra vencedora do Women’s Prize for Fiction.
Leia Também: Divulgados os 16 romances candidatos ao Women’s Prize for Fiction 2024
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