Apelo do Presidente ucraniano “caiu fundo em todos os Estados da União Europeia e aqueles que têm maior capacidade anunciaram a sua predisposição de, num futuro próximo, poder reforçar essa mesma capacidade, ajudando a Ucrânia”, indicou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, em Bruxelas
Luís Montenegro depois do primeiro encontro do Conselho Europeu enquanto primeiro-ministro de Portugal
O primeiro-ministro reconheceu nesta quinta-feira que Portugal não está entre os países que podem disponibilizar sistemas de defesa antiaérea à Ucrânia, mas considerou que o apelo de Zelensky “caiu fundo” nos Estados-membros da União Europeia (UE).
“Esse apelo caiu fundo em todos os Estados da UE e aqueles que têm maior capacidade anunciaram a sua predisposição de, num futuro próximo, poder reforçar essa mesma capacidade, ajudando a Ucrânia”, disse Luís Montenegro, em conferência de imprensa, em Bruxelas.
No final da sua primeira reunião do Conselho Europeu, o primeiro-ministro admitiu que “há países que já o anunciaram, à cabeça dos quais está a Alemanha”, que antecipou que iria enviar mais um sistema de defesa antiaérea MIM-104 Patriot.
“Nós, por exemplo, em Portugal, infelizmente, não dispomos de meio para poder colaborar nesse domínio”, admitiu Luís Montenegro.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, repetiu na quarta-feira o apelo que tem feito nas últimas semanas de mais sistemas de defesa antiaérea, nomeadamente os MIM-104 Patriot, de fabrico norte-americano, mas utilizados por países da UE.
A Alemanha, por exemplo, já tinha enviado dois sistemas como este para o território ucraniano, mas as constantes investidas russas com ‘drones’ (veículos aéreos não tripulados) obrigaram o Presidente ucraniano a pedir mais.
Volodymyr Zelensky também criticou que haja países a acudir mais rapidamente Israel do que a Ucrânia.
“Compreendo [a crítica de Zelensky], é evidente que a situação não é exatamente igual nas duas geografias e a capacidade de defesa, nomeadamente aérea, do Estado de Israel não é a mesma capacidade de defesa da Ucrânia”, comentou o primeiro-ministro.
Com uma porção do território ucraniano congelado nos últimos meses, imobilizando as tropas dos dois lados e impedindo avanços terrestres, a ofensiva de Moscovo tem-se concentrado na utilização de ‘drones’ para atingir alvos militares e infraestruturas civis, como centrais elétricas.
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