Pedro Reis, o novo ministro da Economia: agraciado por Cavaco, “desprendido de cargos”, “defensor da liberdade de espírito”

O novo responsável pela pasta da Economia acredita que “devemos ser desprendidos de cargos e funções”. Quer “servir Portugal quando é necessário” e “saber sair sem estar agarrado a lugares”

Foi presidente da AICEP nos anos da troika, integrou a equipa de quatro coordenadores do programa económico da AD e acredita que um cenário macroeconómico que prevê um crescimento da economia de 3,5% até 2028, como o do PSD “é realista”. Aos 56 anos, Pedro Reis, militante do PSD, deputado, economista, presidente do Conselho Consultivo da Diáspora Portuguesa é o novo ministro da Economia.

Licenciado em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa, com passagens por Harvard e pelo Insead para complementar o seu percurso académico, o novo ministro da Economia assume que “se nada de estrutural for mudado na economia portuguesa, o cenário pode parecer algo otimista”. “Mas é realista, atingível e desejável”, afirmou numa entrevista recente ao Jornal Público em que defendeu a necessidade de apostar no crescimento, “tratar bem” o sector privado, reduzir impostos e burocracia.

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