Inês Sousa Real reafirmou que o partido “não está disponível para dar a mão à AD” e considera que valores da coligação “não fazem jus às necessidades da população a este tempo”
PAN apela ao voto e critica “revivalismo de valores” da AD
A líder do PAN apelou este sábado, no Porto, a todos os ativistas e às pessoas que se identificam com as causas do partido Pessoas, Animais, Natureza para votarem no dia 10, porque “não basta gostar, é preciso votar” e esta é a altura de fazer “um voto de alternativa”.
Numa manhã passada na cidade do Porto, Inês Sousa Real defendeu que este distrito “tem de ter uma voz verde, uma voz que de alguma forma se traduza nas causas” que o partido representa na Assembleia da República.
Questionada pelos jornalistas sobre o objetivo do PAN de ter um grupo parlamentar e sobre a importância do distrito do Porto para alcançar esse propósito, Inês Sousa Real disse que “essa voz do PAN [na Assembleia da República] far-se-á com uma voz eleita pelo distrito de Porto”.
A porta-voz do PAN falava aos jornalistas numa manhã dedicada a negócios locais de economia verde e sustentáveis, com visita às lojas Zero Plástico e Xaile d’ Avó, no Porto.
Ainda no Porto, Inês Sousa Real reafirmou que o partido “não está disponível para dar a mão à AD” e criticou aquilo que tem sido “um revivalismo de valores que não fazem jus às necessidades da população a este tempo”.
Inês Sousa Real, que comentava o regresso de Durão Barroso e de António Costa às campanhas da Aliança Democrática e do PS, respetivamente, considerou que “mais do que os regressos e, sobretudo, o regresso ao passado, aquilo que o PAN tem de preocupação, neste momento, são, de facto, as declarações proferidas, em particular por Luís Montenegro, relativamente ao subsídio de desemprego”.
“Não nos podemos esquecer que quem descontou para a Segurança Social, e se encontra em situação de desemprego, tem o direito de receber o retorno daquilo que foi o esforço do seu trabalho, que descontou em proporção daquilo que recebeu, e que Portugal é um país em que teríamos cerca de quatro milhões de pessoas em situação de pobreza se não fossem os apoios sociais”, sustentou.
A líder do PAN considerou “importante que Luís Montenegro venha esclarecer o que é que pretende e que diga ao país, até 10 de março, qual a sua intenção relativamente a um direito basilar de quem descontou, numa situação de fragilidade como é a situação de desemprego”
“E, mais do que estarmos aqui com revivalismo de figuras do passado, da AD e em particular do PSD, que se projete para o futuro aquilo que queremos do país, porque claramente aquilo que os portugueses não querem é o regresso ao passado de uma política que não servia para o desenvolvimento económico sustentável”.
“Estamos aqui na cidade do Porto com um projeto que claramente aposta na economia circular, acho que nunca se fez tanto jus à máxima da reciclagem, porque também na política precisamos de uma reciclagem daquilo que são as velhas políticas costumeiras que não serviram, em particular nos tempos da troika”, frisou.
Segundo Inês Sousa Real, é necessário “apostar, sim, numa política humanista, numa política que possa, de alguma forma, trazer de volta a proteção, a inclusão, o desenvolvimento social de forma sustentável, apostando numa economia verde, tendo presentes as alterações climáticas, mas também a proteção animal e nada disso está presente, nem no discurso de Durão Barroso, nem no discurso daqueles que integram a AD e que pretendem de alguma forma constituir uma alternativa para o país”.
“O PAN já deixou claro que não está disponível para dar a mão à AD, fazemos uma diferença clara entre o PSD e AD, são valores completamente distintos dos valores que o PAN representa e, por isso, as pessoas, no próximo dia 10, têm uma alternativa clara que é o PAN, que é o único partido que durante todo o ano trabalha na Assembleia da República para cuidar das pessoas, proteger os animais e defender a natureza”, acrescentou.
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