O antigo coordenador do Bloco de Esquerda Francisco Louçã considerou que o cabeça de lista da AD às eleições europeias “está onde sempre esteve, a fazer carreira” e realçou o facto de o jornalista ser um “comentador que dava notas aos dirigentes partidários há um mês”.
O antigo coordenador do Bloco de Esquerda Francisco Louçã considerou, esta segunda-feira, que o anúncio de Sebastião Bugalho como cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) às eleições Europeias de junho é “uma nova dimensão desta mixórdia”. Para o bloquista, Bugalho “está onde sempre esteve, a fazer carreira” e realçou o facto de o jornalista ser um “comentador que dava notas aos dirigentes partidários há um mês”.
Numa nota publicada na rede social Facebook, Francisco Louçã começou por salientar que Sebastião Bugalho assim “como outros comentadores e jornalistas, fazia parte de um grupo de pessoas que ocupavam os estúdios depois dos debates entre candidatos/as para as legislativas, e depois os classificava”.
“Que jornalistas se arroguem essa função, sempre me pareceu uma forma de desistirem da sua profissão que, até onde eu dei conta, tinha como missão dar informação – e não apresentar conclusões partidárias. Isso não se aplicava da mesma forma aos comentadores que, sem carta de jornalista, poderiam reclamar o direito de serem classificadores. No entanto, há outro problema: é que, na maior parte dos casos era possível a qualquer pessoa antecipar o seu comentário ainda antes do debate ocorrer”, afirmou Louçã.
O bloquista referiu que “surge uma nova dimensão desta mixórdia”, referindo “os comentadores que saíram do comício da AD para irem comentar o governo da AD ([Luís Marques] Mendes e [Paulo] Portas) e que, com toda a imparcialidade, acompanharão a conjuntura política”. Francisco Louçã realçou ainda o caso de José Miguel Júdice “que tem a filha no Governo e que, com toda a imparcialidade, anuncia que não comentará a atuação do rebento mas somente do conselho de ministros em que ela se senta”.
“Dirá que perderam a vergonha. Nunca tiveram. Fingem uma independência que não têm. É simplesmente o frenesim do controlo do poder quando o regime está abalado pelo seu apodrecimento”, referiu Francisco Louçã na publicação.
Recorde-se que Sebastião Bugalho será o cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) às eleições Europeias de junho. A lista da coligação Aliança Democrática (PSD, CDS-PP e PPM) ao Parlamento Europeu foi esta segunda-feira revelada e votada a numa reunião do Conselho Nacional do PSD.
Leia Também: Sebastião Bugalho? É um “nome mediático” e “conhecido” que surpreendeu
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