Investigadores russos confirmam acusação contra Ucrânia sobre atentado em Moscovo, veto sobre Pyongyang preocupa ONU: o 774.º dia de guerra

Os EUA acusam os norte-coreanos de vender armas a Moscovo, que depois são usadas na guerra na Ucrânia. Putin considerou “absurda” a sugestão de que está a preparar um ataque contra a Europa

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Investigadores russos confirmam acusação contra Ucrânia sobre atentado em Moscovo, veto sobre Pyongyang preocupa ONU: o 774.º dia de guerra

Os investigadores russos anunciaram esta quinta-feira que os autores do ataque a uma sala de concertos perto de Moscovo que causou 143 mortos tinham ligações a nacionalistas ucranianos e receberam fundos provenientes da Ucrânia.

“Os investigadores têm informações que confirmam que os autores do ataque receberam grandes somas de dinheiro e criptomoedas da Ucrânia, que foram usadas na preparação deste crime”, disse o Comité de Investigação Russo.

O ataque, ocorrido na sexta-feira à noite, foi reivindicado pela organização ‘jihadista’ Estado Islâmico, mas as autoridades russas têm vindo a insistir na pista ucraniana. A Ucrânia negou qualquer envolvimento no ataque, um dos mais graves ocorridos na Rússia nos últimos anos.

O comité também afirmou que os autores do atentado tinham ligações a nacionalistas ucranianos, segundo um comunicado citado pela agência francesa AFP.

A justiça já colocou em prisão preventiva oito suspeitos de envolvimento no atentado, incluindo os quatro acusados de terem concretizado o ataque. Os suspeitos foram acusados de terrorismo e poderão ser condenados a prisão perpétua.

Coreia do Norte volta à esfera da guerra na Ucrânia

A Rússia vetou uma resolução anual do Conselho de Segurança da ONU, que vinha sendo aprovada há 14 anos, que visava a extensão do mandato do painel de peritos que avalia as sanções à Coreia do Norte.

A decisão foi repudiada pelos Estados Unidos, que acusam a Coreia do Norte de vender armas à Rússia, para serem usadas na guerra contra a Ucrânia. Tanto o regime de Moscovo como o de Pyongyang têm negado as acusações, mas a verdade é que a relação entre Vladimir Putin e Kim Jong-un melhorou significativamente desde o início da invasão.

As sanções aplicadas pela ONU devem-se aos programas nucleares da Coreia do Norte e aos testes de mísseis balísticos ao largo da península.

Segundo o The Guardian, a Casa Branca considerou que o veto da Rússia é “uma ação irresponsável” e “mina” a segurança na região e no mundo. Já o embaixador sul-coreano disse que a decisão é “comparável a destruir uma câmara de videovigilância para não ser apanhado em flagrante”.

Outras notícias

> Bombardeamentos russos provocaram a morte de pelo menos três civis e feriram outros 15 no sul e leste da Ucrânia, informaram as autoridades ucranianas, que anunciaram em simultâneo a detenção de dois presumíveis espiões. Em comunicado, os serviços de segurança ucranianos (SBU) confirmaram a detenção de um homem que pretendia alistar-se como capelão no Exército ucraniano para transmitir a Moscovo informações militares.

> O Presidente russo, Vladimir Putin, qualificou como um “total absurdo” as declarações do Ocidente de que a Rússia, depois da Ucrânia, se prepara para atacar a Europa, numa reunião com pilotos militares na região de Tver, norte do país. “O que dizem sobre irmos atacar a Europa depois da Ucrânia é um disparate total, é intimidação da sua população”, disse Vladimir Putin citado hoje por agências russas.

> O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, e o seu homólogo ucraniano, Denys Chmygal, anunciaram hoje ter “feito progressos” mas sem chegar a um acordo para a disputa sobre a entrada de produtos agrícolas ucranianos na União Europeia (UE), via Polónia.

> Um tribunal russo condenou a seis anos de prisão um homem que estava acusado de publicar mensagens numa rede social a denunciar a invasão da Ucrânia pela Rússia, país que tem reprimido firmemente críticas públicas sobre a guerra.

> Os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) chegaram hoje a acordo para prolongar, até junho de 2025, a isenção de tarifas, quotas e outras barreiras comerciais às importações da Ucrânia, embora com salvaguardas para proteger o mercado de perturbações.

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