Um depósito de petróleo na cidade russa de Klintsy, na região fronteiriça de Bryansk, ficou esta sexta-feira em chamas depois de as forças militares russas terem abatido um drone ucraniano cujas munições caíram no local. Kiev já reivindicou a responsabilidade pelo ataque, após o qual 13 camiões dos bombeiros foram mobilizados. Não há, para já, registo de vítimas.
“Os terroristas ucranianos tentaram atacar infraestruturas na cidade de Klintsy com recurso a um drone”, escreveu no Telegram o governador regional Alexander Bogomaz.
“O drone estilo aeronave foi abatido pelo Ministério da Defesa através de meios radioeletrónicos. Quando o alvo aéreo foi destruído, as suas munições caíram no território do depósito de petróleo de Klintsy”, acrescentou o responsável.
A agência de notícias TASS avançou que as chamas cobriram uma área de cerca de mil metros quadrados. Segundo Bogomaz, outros dois drones ucranianos também foram abatidos em Bryansk, mas não terão causado danos.
Esta cidade, localizada a 70 quilómetros da fronteira ucraniana, possui cerca de 60 mil habitantes. Após o incidente, 32 pessoas tiveram de ser retiradas.
Para o local foram mobilizados 13 camiões dos bombeiros e um comboio especializado com 120 toneladas de água e cinco toneladas de espuma anti-incêndio. O incêndio foi classificado com o nível mais elevado de complexidade.
Uma fonte dos serviços secretos militares da Ucrânia ouvida pela AFP avançou entretanto que foram também lançados drones contra uma fábrica de pólvora em Tambov, a cerca de 500 quilómetros da fronteira.
Ataques ucranianos aumentam
Na quinta-feira, um funcionário russo avançou que a Ucrânia tinha tentado, sem sucesso, atingir um terminal russo de petróleo no Mar Báltico com um drone.
No mesmo dia, um ministro ucraniano disse que Kiev tinha atingido alvos em São Petersburgo com um drone produzido domesticamente que voou cerca de 1.250 quilómetros. Além disso, a Ucrânia disse ter atacado um outro depósito de petróleo na região de Leninegrado, a cerca de mil quilómetros da fronteira entre os dois países.
Este inverno, em resposta aos contínuos bombardeamentos russos em grande escala contra a Ucrânia, esta aumentou o número de ataques com drones e mísseis contra o território russo, o que chegou a obrigar à evacuação da cidade de Belgorod.
Kiev reivindicou também a responsabilidade por vários ataques de sabotagem afastados da linha da frente, nomeadamente na Sibéria.
Recentemente, agências de notícias russas avançaram que os serviços de segurança do país detiveram um agente dos serviços secretos ucranianos em Khabarovsk, acusando-o de recolher informações com o objetivo de organizar o assassinato de militares russos.
c/ agências
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