Mulher leva familiar morto ao banco para levantar dinheiro. CNN Brasil
Uma mulher, identificada como Érika de Souza Vieira, foi detida na tarde desta terça-feira pela Polícia Civil do Rio de Janeiro depois de levar ao banco um parente que estava morto para levantar 17 mil reais, cerca de 3.000 euros, em nome do idoso.
Os vídeos viralizaram nas redes sociais e mostram a mulher a carregar o suposto tio numa cadeira de rodas, tentando que ele assinasse um documento para concretizar o roubo.
Nas imagens, é possível notar que os funcionários da agência bancária, ao desconfiarem do estado de saúde do homem, passaram a filmar a cena.
No vídeo, a mulher simula uma conversa com o tio e tenta, sem sucesso, fazer o parente segurar a caneta. “Se o senhor não assinar, não tem como [levantar], eu não posso assinar pelo senhor.”
Em seguida ela diz: “O senhor segura a cadeira forte para caramba aí. Ele não segurou a porta ali agora?”. A mulher questiona as funcionárias, que afirmam não ter visto a situação.
As funcionárias questionam ainda o estado de saúde do cliente: “Ele não está bem, não. A corzinha não tá ficando.”
A mulher diz então ao suposto tio: “Ele não diz nada, ele é assim mesmo (…) Tio, você quer ir para o UPA [urgências] de novo?”.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Fábio Luiz da Silva Souza, foi possível apurar que quando a mulher chegou à agência bancária para fazer o empréstimo o homem já estava morto há algum tempo.
“Ela tentou simular que ele fizesse um empréstimo que já tinha sido realizado. Porém, as pessoas do banco acharam que ele estaria doente, passando mal. O médico do SAMU [INEM em Portugal] ao chegar ao local constatou que ele estava em óbito e aparentemente há algumas horas. Ou seja, já entrou morto no banco.”
De acordo ainda com o delegado, a mulher está a ser ouvida na delegacia de Bangu, região da agência bancária, e deve receber voz de prisão em flagrante assim que o depoimento for encerrado.
O corpo do idoso será examinado no Instituto Médico Legal (IML), a fim de apurar as circunstâncias da morte.
Fontes da polícia informaram que Érika deve ser indiciada por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio [profanação] a cadáver. Se condenada, a mulher poderá ficar até 13 anos presa.
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