Unhas de gel | Fotografia: Selin Alemdar/Getty Images
Há perguntas que nem ao ChatGTP podemos fazer, como é o caso da eterna questão: “Devemos ou não descansar das unhas de gel?”. E sabemo-lo porque tentámos, mas não satisfeitos com a resposta da Inteligência Artificial, decidimos perguntar a uma especialista na matéria.
Geisa Coelho é terapeuta de unhas e largou a área de Comunicação, Eventos e Desenvolvimento de Ponto de Venda numa multinacional em 2020 para dedicar-se a um projeto pessoal de serviço de unhas mais ético e saudável.
Saudáveis é como se querem as unhas, por isso ninguém melhor do que Geisa para dizer como fazê-lo. E no que toca às unhas de gel, há vários pontos a esclarecer.
Primeiro: será o forno realmente prejudicial à saúde?
“Segundo os vários artigos que tive oportunidade de ler e especialistas nacionais e internacionais da área com quem abordei o tema, as lâmpadas das unhas são seguras”, começa por explicar Geisa.
“É importante perceber que o gel só pode ser polimerizado através da luz ultravioleta (UV) para garantir a sua correta consistência na unha (mudar de forma líquida para sólida), e essa luz UV é UVA, a luz UV menos nociva e diretamente ligada ao envelhecimento da pele. Duas idas mensais à manicure equivalem a um máximo de seis a oito minutos de UVA exposição solar”.
Em suma, fazer unhas de gel não é perigoso, mas não há dúvidas de que no que toca ao envelhecimento da pele, há danos. Para evitá-lo, podes colocar protetor solar, como já aqui recomendámos, ou “usar luvas especificas para o efeito que protegem a mão”, acrescenta a especialista.
O cerne da questão: descansar ou não das unhas de gel?
Quantas vezes não dissemos ou partilharam connosco “talvez esteja na altura de descansar das unhas de gel”, prevendo-se uma paragem de alguns meses. Mas porquê? Fará mesmo sentido fazer esse “descanso”?
“Fará sentido se houver dano na unha natural, como um trauma ou pancada que coloque em causa a saúde da matriz da unha, o leito ungueal ou a própria mão/pele. O tempo pode variar do tratamento e protocolo a seguir. Se as unhas e pele envolvente estiverem saudáveis, sem dor ou sem qualquer vestígio de dano, não há razão para ‘descansar’ da manicure de gel”, conclui a terapeuta de unhas.
Contudo, se houver efetivamente vontade de deixar as unhas de gel por qualquer outro motivo que este, há alguns cuidados a ter. Um deles é na remoção, que deve ser feita apenas por um profissional qualificado, depois a aplicação de “um verniz nutritivo e óleo de cutículas que irá ajudar a equilibrar a placa ungueal ao novo ambiente” e, por fim, no que toca à consciencialização.
“A unha é parte integrante do nosso dedo e, por conseguinte, do nosso sentido do tato. Por isso, tudo o que fazíamos com unhas de gel, mais resistentes devido ao produto, vamos continuar a fazer com as unhas naturais, e será importante ter consciência do toque e manuseamento com as unhas ao natural”, nota Geisa.
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