Milícias pró-Irão dispararam mísseis balísticos no sábado contra uma base que abriga tropas americanas no Iraque, anunciou hoje o comando militar norte-americano no Médio Oriente (Centcom), relatando um soldado iraquiano ferido e eventuais ferimentos do lado americano.
“Por volta das 18:30 (hora de Bagdade) do dia 20 de janeiro, mísseis balísticos e foguetes foram disparados por combatentes apoiados pelo Irão na base aérea de Al-Assad, no oeste do Iraque”, anunciou o Centcom nas redes sociais.
O comando dos Estados Unidos da América (EUA) acrescentou que “um militar iraquiano foi ferido” e que “estão em curso avaliações de vários funcionários com lesões cerebrais traumáticas”, citado pela agência France-Presse.
Segundo a mesma fonte, a maior parte dos mísseis foram intercetados por sistemas de defesa antiaérea.
Anteriormente, um oficial da polícia iraquiana e um soldado norte-americano indicaram que cerca de 10 mísseis foram disparados no sábado no oeste do Iraque contra a base militar de Ain al-Assad que alberga soldados norte-americanos e outras tropas da coligação anti-‘jihadista’ internacional.
Os ataques foram reivindicados num comunicado de imprensa pela “Resistência Islâmica no Iraque”, uma rede de combatentes de grupos armados pró-Irão, que já realizaram dezenas de ataques contra a coligação anti-‘jihadista’ desde meados de outubro.
A maioria foi reivindicada pela “Resistência Islâmica no Iraque” e Washington lançou diversas vezes as suas próprias represálias. Os EUA mantêm 2.500 soldados no Iraque e cerca de 900 na Síria.
Os tiroteios de sábado ocorrem num contexto regional explosivo, alimentado pelas repercussões da guerra na Faixa de Gaza entre Israel, aliado dos Estados Unidos, e o movimento palestiniano Hamas, apoiado pelo Irão.
No sábado, cinco membros da Guarda Revolucionária, o exército ideológico do Irão, foram mortos num ataque em Damasco atribuído a Israel por Teerão, que ameaçou com represálias.
Na segunda-feira, o Irão lançou ataques com mísseis balísticos contra o Curdistão autónomo no norte do Iraque, alegando ter como alvo um local usado por “espiões do regime sionista [Mossad]”.
Entre 17 de outubro e 17 de janeiro, pelo menos 140 ataques de ‘drones’, foguetes e mísseis balísticos de curto alcance tiveram como alvo a coligação anti-‘jihadista’ mobilizada contra o grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e na Síria, segundo um responsável da Defesa dos EUA.
Leia Também: Base aérea dos EUA no Iraque atacada. Há pelo menos um ferido grave
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