Angola: UNITA denuncia boicote das jornadas parlamentares
A UNITA acusa alguns governadores do MPLA que também são secretários provinciais, de inviabilizarem as XI jornadas parlamentares do partido, pelo facto de recusarem receber os deputados do partido do galo negro. O MPLA, partido no poder em Angola, desmente as acusações e pede mais organização à UNITA.
A UNITA organiza até domingo, 14 de Abril, as jornadas parlamentares municipais, testemunhando solidariedade para com a população ao partilhar 50% do fundo de instalação dos deputados com as comunidades locais.
Porém, a UNITA diz encontrar dificuldades em chegar a alguns municípios, uma vez que os governos províncias rejeitam receber os parlamentares daquela formação política.
Alcides Sakala, deputado da UNITA, entende que atitude de alguns responsáveis provinciais pretendem “beliscar” o processo de reconciliação nacional.
“Esta recusa, para nós, tem um significado político muito grande numa altura que se fala de reconciliação nacional, mas atitudes ainda demonstram esta divisão que existe no nosso país. Parece que é uma tendência que está a ocorrer em todas províncias, dando a entender que existe uma estratégia ao nível mais alto do nosso país”, denunciou.
O governador e secretário provincial do MPLA no Kwanza Norte, no centro norte do país, um dos visados pelas acusações da UNITA, desvaloriza as acusações e lembra que o partido está aberto ao diálogo. João Diogo Gaspar aconselha ainda o maior partido da oposição a se organizar melhor para o êxito das suas actividades.
“O MPLA é um partido bastante organizado, um partido aberto ao diálogo e que estará sempre disponível para dialogar com todos os partidos políticos, amigos e simpatizantes. Mas é preciso que este cidadão, este partido político se organize perfeitamente, porque cada um tem a sua agenda, tem o seu objectivo. É preciso antecipar para que todos nós estejamos organizados e respondermos com o objectivo que temos para poder escrever”, apelou.
Segundo a UNITA, as XI Jornadas Parlamentares, que decorrem desde segunda-feira e terminam no domingo, inserem-se no quadro do projecto de Lei Orgânica de institucionalização efectiva das autarquias locais, atendendo ao pacote que está a ser apreciado pela Assembleia Nacional
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