A primeira final

A primeira final

Ao terceiro jogo no Mundial, a primeira final. Depois de uma verdadeira final antecipada contra o Brasil, Portugal defronta, esta terça-feira, a seleção de Omã na esperança de conseguir o apuramento para o ‘mata-mata’ da fase final.

Para qualquer uma das seleções só a vitória – seja ela no tempo regulamentar, prolongamento ou penáltis – interessa. O empate a três pontos que se verifica nesta altura é perigoso ao ponto de qualquer deslize português significar o adeus à fase final e ao sonho da reconquista.

Omã é vista como uma seleção de grande destaque a nível internacional. Fez suar o Brasil na abertura da fase de grupos, ultrapassou depois o México e agora, contra Portugal, vai querer mostrar que os elogios não são apenas palavras.

Mário Narciso, selecionador português, deixou inúmeros avisos em relação a esta mesma seleção de Omã. Portugal é, de forma natural, favorito a ganhar e passar no grupo, mas todo o cuidado é pouco…

Mário Narciso em discurso direto

Portugal – Brasil: «Penso que foi uma excelente promoção para a nossa modalidade em que os jogadores de ambas as equipas se entregaram totalmente, foi da nossa parte e da parte do Brasil um jogo quase perfeito, em que a vitória poderia sorrir para qualquer um dos lados, foi para o lado do Brasil, como poderia ter ido para o nosso»

Portugal – Omã: «Penso que será um jogo diferente, embora Omã também tenha jogadores dotados tecnicamente mas que não são como os do Brasil que ontem defrontamos. Tem uma equipa muito forte fisicamente, será mais uma batalha que temos de ultrapassar»

A equipa: «Sinto o grupo com uma moral bastante elevada. Aliás, nem seria de esperar outra coisa, pois perder contra o Brasil e nas condições em que perdemos não é desmoralizador. Portanto, em relação à moral, estará em alta.»

Miguel Pintado em discurso direto

Portugal – Brasil: «Um jogo que mostrámos que podemos estar de igual para igual com uma das melhores seleções do mundo, saímos claramente fortalecidos do jogo, apesar de saber em todos os jogos queremos ganhar.

Sabíamos que podíamos ter ganho, um jogo que não iria decidir, independente da vitória ou da derrota, pois a nossa final será mesmo amanhã. Portanto, foi um jogo bom para a modalidade, bom para o grupo, dar os parabéns ao Brasil e já concentrados e focados para o jogo de amanhã»

Portugal – Omã: «Omã tem duas/três individualidades bastante fortes, sabemos que a principal dificuldade será a motivação, que a nossa estará em alta, mas sabemos que para eles também é uma final.

Temos não só de igualar, mas também ultrapassar esses níveis, felizmente estamos habituados a este tipo de jogos, encarar finais, jogos importantes e não vamos defraudar.

Mais entrega ainda e uma vitória. De certeza que vamos lutar para vencer, vamos encarar o jogo como uma primeira final, esperemos nós que seja uma das três que faltam e vamos lutar para a vitória»