Destinados a rebeldes iemenitas huthis, armamento e munições foram confiscados de navios que violaram resolução do Conselho de Segurança da ONU. O armamento foi retirado de quatro embarcações apátridas interceptadas pelos EUA e pelas forças armadas de aliados entre maio de 2021 e fevereiro de 2023.
Por Redação, com DW – de Washington
Os Estados Unidos enviaram para a Ucrânia milhares de armas e munições apreendidas há mais de um ano no mar Arábico, que estavam sendo transportadas do Irã para o Iêmen, informou o Departamento de Justiça americano na terça-feira. Trata-se da mais recente assistência militar dos EUA à Ucrânia, que está sob ataque russo desde fevereiro de 2022.
Armamento foi apreendido pelos EUA e pelas forças armadas de aliados entre maio de 2021 e fevereiro de 2023
O arsenal foi enviado em 4 de abril e compreende 5 mil fuzis AK-47s, metralhadoras, rifles de precisão, lança-granadas e mais de 500 mil cartuchos de munição. Segundo o Comando Central dos EUA, o material é suficiente para equipar até 4 mil soldados ucranianos.
O armamento foi retirado de quatro embarcações apátridas interceptadas pelos EUA e pelas forças armadas de aliados entre maio de 2021 e fevereiro de 2023. O material estava sendo enviado para rebeldes iemenitas huthis, apoiados pelo Irã.
Os EUA declararam que as armas eram sua propriedade, uma vez que o deslocamento do arsenal violava resolução do Conselho de Segurança da ONU que proibiu o fornecimento de armas à milícia xiita no Iêmen. A missão permanente do Irã nas Nações Unidas negou que as armas pertencessem ao país.
Novas formas de armar Kiev
Um pacote de ajuda militar dos EUA de US$ 60 bilhões está emperrado no Congresso norte-americano. O Senado, controlado pelos democratas, partido do presidente Joe Biden, já aprovou o envio dos recursos, mas os republicanos na Câmara dos Representantes vêm bloqueando a votação.
De acordo com monitoramento do Instituto Kiel, da Alemanha, para substituir completamente a ajuda militar dos Estados Unidos em 2024, os países europeus precisariam dobrar o ritmo e o nível atual de ajuda militar.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou nesse domingo que o seu país perderia a guerra se a esperada ajuda dos EUA permanecesse bloqueada, à medida que a Rússia aumenta a sua pressão no leste do país.
Milícia iemenita
Em outubro, uma transferência de armas semelhante foi realizada pelos Estados Unidos para a Ucrânia, envolvendo 1,1 milhão de cartuchos apreendidos que também seriam enviados do Irã aos rebeldes huthis.
Teerã apoia a milícia iemenita, que desde o outono passado tem como alvo o tráfego marítimo no Golfo de Áden e no Mar Vermelho, desestabilizando o comércio mundial, em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza.
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