Militares russos já se encontram em Niamey para treinar soldados do Níger e instalar um sistema de defesa aérea. A Rússia tem tentado estabelecer laços mais fortes com países africanos governados por juntas militares.
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O Ministério da Defesa da Rússia enviou pessoal militar e formadores para o Níger na quarta-feira (10.04) para instalar sistemas e formar soldados, informou a televisão estatal RTN.
O canal nigerino mostrou pessoas e bens a serem descarregados de um avião de carga militar, com imagens de aviões russos Ilyushin-76.
O envio de pessoal russo para o país africano faz parte de um acordo recente entre o líder da junta militar do Níger, Abdourahamane Tchiani, e o Presidente russo, Vladimir Putin. Os dois países estão a tentar aumentar a cooperação.
“Estamos aqui para treinar o exército nigerino” e “para desenvolver a cooperação militar entre a Rússia e o Níger”, disse à RTN um instrutor vestido com camuflagem e com a maior parte do rosto coberto.
O canal informou ainda que a Rússia também planeia instalar um sistema antiaéreo.
Laços tensos com o Ocidente
A crescente proximidade da junta com a Rússia suscitou o alarme dos Estados Unidos da América. Em março, a junta nigerina declarou ter revogado um acordo com o governo dos EUA que permitia a presença de tropas americanas em duas das suas bases
Cerca de 1000 militares norte-americanos operaram a partir do país até 2023, e o governo dos EUA também construiu uma base de drones que custou mais de 100 milhões de dólares (92,7 milhões de euros).
Entretanto, a Alemanha continua a operar uma base aérea na capital do Níger, Niamey.
Golpes de Estado multiplicam-se
O Níger e os seus vizinhos Mali e Burkina Faso assistiram a vários golpes militares nos últimos anos. As juntas destes países puseram termo a acordos militares de longa data com a antiga potência colonial, a França, e formaram a Aliança dos Estados do Sahel (AES).
A Rússia intensificou os seus esforços para estabelecer relações mais fortes com as nações africanas, posicionando-se como uma potência militar sem passado colonial.
Antes do golpe militar de julho passado, o Níger e os EUA, a França e alguns outros países europeus estavam a cooperar na luta contra as milícias islamistas na região do Sahel.
A violência tem aumentado na região desde os golpes, com um aumento de 38% registado na região central do Sahel em 2023, de acordo com o Projeto de Dados sobre Localização e Eventos de Conflitos Armados (ACLED), com sede nos EUA.
A Organização Internacional das Migrações (OIM) revelou na segunda-feira (08.04) que há 3 milhões de pessoas deslocadas, à medida que se instala uma crise humanitária na região.
por:content_author: DW (Deutsche Welle), DPA, Reuters
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