Rogério Ceni ousa em goleada do Bahia na Copa do Brasil e explica escolha

Rogério Ceni ainda revelou situação que precisou lidar antes da partida e que gerou dúvidas sobre a escalação

Bahia avança para a próxima fase da Copa do Brasil

O Bahia conseguiu voltar a vencer ao golear o Moto Club por 4 a 0 e garantir uma vaga na segunda fase da Copa do Brasil com gols marcados por Estupiñán, Jean Lucas, Cauly e Rafael Ratão.

A goleada na estreia pela Copa do Brasil poderia ter sido ainda maior, todavia Ademir acabou perdendo um pênalti.

Resultado foi uma retomada significativa, após o Bahia perder o clássico contra o Vitória, pelo Campeonato Baiano, no final de semana.

Rogério Ceni aprovou o desempenho da equipe, mas pontuou a dificuldade que o Esquadrão enfrentou para abrir o marcador.

Desafios da partida

O Bahia só conseguiu balançar as redes aos 42 minutos do primeiro tempo com gol de pênalti marcado por Oscar Estupiñán, que estreou com a camisa tricolor.

“Acho que jogamos bem, pressionamos todo o tempo, eles não tiveram praticamente nenhuma chance de gol. Demoramos um pouco para abrir o placar, mas sempre tentando e conseguimos passar adiante na Copa do Brasil”.

Rogério Ceni também contou que o estado do gramado no estádio Nhozinho Santos gerou preocupações e despertou dúvidas sobre qual deveria ser a escalação inicial.

“Pela manhã estava muito encharcado o campo, a comissão veio aqui olhar e à tarde melhorou um pouco, mas tivemos dúvidas sobre quem escalar não por causa do gramado, que não é dos piores, mas pela chuva mesmo”, revelou.

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Estreia de Estupiñán

E Rogério Ceni surpreendeu ao optar por colocar Estupiñán como titular no mata-mata. Mas o recém chegado mostrou a que veio e correspondeu o treinador marcando o gol que abriu o placar da partida.

“É quem chegou mais recente, ainda precisa treinar mais. Nós queríamos experimentar, também devido às condições do campo. É um jogador de mais força, de mais presença de área. Imaginávamos que teria um pouco mais de água no campo, mas até que no final deu uma secada e as poças sumiram”.

“Acho que ele precisa de tempo, mas foram 60 minutos que ele esteve em campo. É mais um jogador de área, de finalização, de estar perto do gol, e precisa logicamente se acostumar com o time, já que ele é o último que chegou”, acrescentou.

O Bahia agora precisa virar a chave e se preparar para mais um desafio fora de casa. O Esquadrão encara um confronto direto com a Juazeirense, no Adauto Moraes, no domingo (25), pela oitava rodada do Campeonato Baiano.

O que pensam os torcedores

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