NASA faz alerta sobre atividades secretas da China no espaço e teme reivindicação lunar

NASA faz alerta sobre atividades secretas da China no espaço e teme reivindicação lunar

O administrador da NASA, Bill Nelson, compartilhou suas preocupações quanto às atividades sigilosas da China no espaço.

Em uma declaração perante o Comitê da Câmara dos Estados Unidos, o chefe da agência espacial americana fez um alerta sobre a possibilidade de que o governo chinês poderia estar visando a Lua como um território próprio, sob o pretexto de exploração científica.

“Acreditamos que grande parte do que eles chamam de programa espacial civil seja, na verdade, uma operação militar”, afirmou Nelson.

Com os avanços consideráveis da China em tecnologia espacial envoltos em sigilo, as apreensões do astronauta aumentaram ainda mais.

“A China fez progressos extraordinários, especialmente nos últimos 10 anos, mas são muito, muito secretos”, ressaltou.

Sob a liderança do presidente Xi Jinping, a China não economizou despesas, disponibilizando um orçamento impressionante de US$ 14 bilhões para seu ambicioso programa de exploração espacial em 2023, de acordo com dados da plataforma Statista.

As implicações desse vasto investimento geram preocupações ao redor do mundo. Em meio à escalada da corrida espacial, tanto os Estados Unidos quanto a China estão lutando contra o tempo para estabelecer sua presença na superfície lunar. No entanto, revelações recentes indicam que as ambições da China podem ir além da mera curiosidade científica.

Cientistas da Administração Espacial Nacional da China, responsável pelo programa espacial chinês, revelaram planos para uma base lunar comparável em tamanho à Disneylândia, equipada com um sistema de CCTV de ponta capaz de monitorar a Terra.

O chefe da NASA explicou seus receios aos congressistas: “Minha preocupação seria se a China chegasse primeiro e reivindicasse: ‘Este é nosso território, fiquem fora’.”

Enquanto o comitê debatia o pedido de orçamento feito pela da NASA de US$ 25,4 bilhões para 2025, Nelson destacou a gravidade da situação: “Estamos em uma corrida”.