Estudo descobre 32 doenças, incluindo morte precoce, associadas aos ultraprocessados
Um novo estudo revela uma conexão entre o consumo de alimentos ultraprocessados e um aumento significativo nos riscos para a saúde, englobando desde câncer e doenças cardíacas até problemas mentais e morte precoce. Apesar de pesquisas prévias sobre o tema, esta revisão abrangente, que analisou quase 10 milhões de participantes, ressalta a urgência de intervenções na saúde pública e de mais pesquisas sobre os impactos negativos desses alimentos.
As descobertas alertam para a necessidade de uma compreensão urgente de como os alimentos ultraprocessados afetam a saúde e a implementação de medidas para reduzir a exposição a eles. Diversos estudos têm consistentemente associado um maior consumo desses alimentos a 32 resultados prejudiciais para a saúde, que vão desde câncer até problemas cardíacos graves, distúrbios mentais e morte prematura.
Os alimentos ultraprocessados, como produtos de panificação, salgadinhos embalados, refrigerantes, cereais açucarados e refeições prontas para consumo, passam por diversos processos industriais e costumam conter aditivos como corantes, emulsificantes e sabores artificiais. Além disso, são frequentemente ricos em açúcar, gordura e/ou sal, enquanto são pobres em nutrientes como vitaminas e fibras.
Esses alimentos podem chegar a representar até 58% do consumo diário total de energia em alguns países de renda elevada e têm crescido rapidamente em nações de baixa e média renda nas últimas décadas.
Os resultados mostraram consistentemente que uma maior exposição a ultraprocessados estava associada a um aumento de 32 resultados adversos para a saúde. As evidências apontam que o consumo desses produtos está diretamente ligado a um risco significativamente maior de mortalidade por doenças cardiovasculares, ansiedade, transtornos mentais comuns, diabetes tipo 2, entre outros problemas de saúde.
Os pesquisadores reconhecem que revisões abrangentes fornecem uma visão geral de alto nível e não excluem a possibilidade de outros fatores influenciarem os resultados. No entanto, a utilização de métodos sistemáticos e rigorosos para avaliar a credibilidade e a qualidade das análises sugere que os resultados são robustos.
Diante disso, os pesquisadores concluem que são necessárias ações de saúde pública para reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e melhorar a saúde da população. Eles também destacam a importância de políticas públicas, como rotulagem frontal, restrições à publicidade e medidas fiscais, para tornar os alimentos não processados ou minimamente processados mais acessíveis e promover práticas alimentares mais saudáveis.
News Related-
Conheça 6 nomes incomuns de cidades americanas com origens surpreendentes
-
Não gosta de musculação? Veja dicas e alternativas para manter os treinos
-
Nascem os filhos de Bárbara Evans! Veja as primeiras fotos dos gêmeos Álvaro e Antônio
-
Mais de 3 horas, 69 milhões de dólares e um Oscar: Um dos melhores filme de ação de 2022 está na Netflix
-
Dino enfrentou crises, mas deixa Ministério da Justiça como área de pior avaliação do governo Lula
-
Stephen Colbert, apresentador do "Late Show" da CBS, tem ruptura do apêndice
-
Rosa é a Cor de 2024: Saiba tudo sobre a energia da cor do ano
-
Programação do Corinthians: dois clássicos nacionais marcam reta final do Campeonato Brasileiro
-
Ceia de Natal perfeita? Descubra as dicas de ouro dos especialistas
-
Ex-apresentador do Globo Esporte é convidado para teste no SBT para compor trio com Regina Volpato e Michelle Barros; saiba mais
-
Secar a roupa dentro de casa? Veja um truque que facilita a tarefa
-
Chuva derruba casa em São Caetano e árvore cai sobre carros em SP
-
Vasco x Corinthians: onde assistir ao vivo, horário, provável escalação, últimas notícias e palpite
-
Diabetes: Três sinais que podem surgir antes do diagnóstico