Endrick x Yamal: em que ano estamos?
O futebol obriga garotos a se tornarem homens muito cedo. Meninos se tornam, antes da maioridade, responsáveis financeiros por uma família. Colocam o pão na mesa, pagam o aluguel da casa, dão carro para os pais, se tornam o centro de todas as decisões coletivas. São exemplo na sociedade, espelham outros meninos que logo querem virar homens. O futebol antecipa etapas. Nesta terça-feira, no Santiago Bernabéu, no duelo entre Brasil e Espanha, duas seleções campeãs mundiais, dois adolescentes foram o centro dos holofotes: Endrick e Lamine Yamal.
Endrick de um lado, Yamal do outro. Falamos de um encontro que provavelmente vai se repetir, como looping, pelos próximos anos. Um, dentro de alguns meses, estará no Santiago Bernabéu. O outro já está na Catalunha. Ambos adolescentes, que prometem ser a cara da rivalidade entre Barcelona e Real Madrid nos próximos anos, estiveram de lados opostos pela primeira vez nesta terça-feira. Com o protagonismo que pode se perpetuar nos próximos anos.
Endrick tem 17 anos. É o quarto jogador mais jovem na história a marcar um gol pela seleção brasileira. A única pentacampeã do mundo. Já é ídolo do Palmeiras: bicampeão brasileiro, campeão da Supercopa, campeão paulista. São 66 jogos e 18 gols como profissional no Verdão. Agora, também, são quatro jogos pela seleção brasileira, e dois gols marcados.
Yamal tem 16. É o mais jovem a entrar em campo, ser titular e marcar um gol pela seleção espanhola. É o jogador mais novo a defender o Barcelona em La Liga. É até estranho dizer “profissional” para um menino tão jovem, mas já são 40 jogos, com dez participações em gol pelo time principal do Barça, e seis partidas, com dois gols e uma assistência, pela Roja.
Titular contra o Brasil, Yamal foi o pesadelo de Wendell pelo lado direito de ataque espanhol. Deu assistência para Dani Olmo fazer um golaço, e esteve em campo até ser substituído nos acréscimos. Foi um dos destaques individuais da partida.
Endrick, por sua vez, entrou no intervalo e precisou de apenas quatro minutos em campo para balançar as redes, em um belo arremate de canhota na área. Sentiu uma lesão, mas seguiu no jogo até o fim. Esboçou bater o pênalti no último lance, mas a bola acabou com Paquetá, que decretou o 3 a 3.
Endrick e Yamal estão nas capas dos principais diários esportivos espanhóis nesta quarta, o que nos faz até questionar: em que ano estamos? A imagem de ambos parece refletir o futuro da maior rivalidade do futebol espanhol. Ficou um gostinho de “quero mais”. Se esperarmos mais um pouquinho, teremos mais. No início de uma nova era em La Liga. No campeonato onde as estrelas formam constelações, Endrick e Yamal prometem brilhar por muitos e muitos anos.
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