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Em meio a incertezas no cenário econômico internacional, por conta dos desdobramentos do conflito entre Irã e Israel e da indefinição sobre os juros nos Estados Unidos, e também no cenário doméstico – com preocupações sobre a questão fiscal -, o dólar atingiu na manhã desta terça-feira, 16, a maior cotação desde março do ano passado. Às 11h38, a moeda americana estava cotada a US$ 5,2802, em alta de 1,84%. O Ibovespa, principal índice da B3, por sua vez, recuava 0,76%, aos 124.386,78 pontos.
Segundo analistas, esse movimento acompanha uma piora generalizada do desempenho dos mercados globais. Mas, no Brasil, tem o peso extra do desconforto com a política fiscal. Ontem, o governo anunciou a mudança da meta de resultado primário (receitas menos despesas, antes do pagamento dos juros da dívida pública) de 2025, de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para déficit zero, o mesmo alvo de 2024. E adiou a obtenção de um saldo positivo de 1% do PIB, de 2026 para 2028.
No caso da alta do dólar, profissionais do mercado relatam que há uma demanda maior de estrangeiros por moeda à vista, com o objetivo de deixar a Bolsa e o País, por conta de uma piora na percepção sobre as contas públicas.
Em relação à Bolsa, o recuo é quase generalizado. De um total de 86 ações, somente 5 subiam na manhã desta terça-feira. “O fiscal está incomodando bastante, à medida que se confirma um cenário complicado das contas publicas. E agora tem as incertezas crescentes no exterior por conta das preocupações geopolíticas”, disse o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus.
Dólar atingiu maior cotação desde março de 2023 Foto: José Patrício/ Estadão
Impacto da meta fiscal
A mudança da meta fiscal anunciada na segunda-feira pelo governo teve uma reação ruim do mercado financeiro. Na avaliação do economista-chefe da Reag Investimentos, Marcelo Fonseca, esse movimento poderá levar o Banco Central a ter de elevar os juros no ano que vem em até dois pontos porcentuais – de 9,5% para 11,5%, na estimativa dele.
Para Fonseca, esta mudança na meta fiscal enfraquece o Arcabouço Fiscal, que não foi capaz de conter a expansão de gastos que vem desde a PEC da Transição.”A política econômica como um todo está aquecida porque está havendo um relaxamento da política monetária e uma expansão da fiscal. Agora se revisa a meta sem acionar nenhum mecanismo de correção de rumo””, observou o economista, acrescentando que se esperava que os gatilhos fossem ser acionados em caso de frustração de receitas.
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