Quer se manter informado, ter acesso a mais de 60 colunistas e reportagens exclusivas?Assine o Estadão aqui!
O general Walter Braga Netto, investigado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que apura a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, compartilhou, nesta terça-feira, 16, um vídeo de convite ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro. O general não se manifestou sobre as investigações e ficou em silêncio durante depoimento à PF.
Braga Netto compartilha convocação ao ato de Bolsonaro no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/Instagram @braganetto_gen
Em perfil no Instagram, o ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice na chapa de Bolsonaro adicionou aos stories (publicação com duração de até 24 horas) o vídeo feito pelo próprio ex-presidente. Nele, Bolsonaro diz que o ato, marcado para o próximo domingo, 21, em Copacabana, dará “continuidade” ao ato do dia 25 de fevereiro ocorrido na Avenida Paulista, em São Paulo.
De acordo com o ex-chefe do Executivo, será “um encontro pacífico, onde estaremos lutando pelo nosso Estado Democrático de Direito, pela liberdade de expressão, ou seja, pela democracia”. Ele ainda confirma a presença do pastor Silas Malafaia no ato e diz que o evento “é pelo Brasil, é para o nosso bem”. O governador Cláudio Castro (PL) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) também devem comparecer ao evento.
Braga Netto, que compartilhou o vídeo sem adicionar comentários, está proibido de manter contato com outros alvos da operação deflagrada em fevereiro, como Augusto Heleno, Anderson Torres, Valdemar Costa Neto, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier Santos. Por isso, caso compareça ao ato, deverá manter distância do ex-presidente.
As investigações apontam o general como um articulador da organização criminosa que ensaiou um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo as apurações, ele teria liderado uma campanha que pressionava oficiais das Forças Armadas que rejeitaram o plano golpista.
Em mensagens de dezembro de 2022 obtidas pela PF, o ex-ministro diz que a “culpa pelo que está acontecendo e acontecerá é do general Freire Gomes”. Ele ainda chamou o comandante do Exército de “cagão” e orientou a “oferecer a cabeça dele”. Braga Netto também classificou Baptista Júnior como “traidor da pátria” e disse para “infernizar a vida dele e da família”.
A PF também apura se o general tentou captar oficiais das Forças Especiais do Exército, os chamados “Kids Pretos”, para a trama golpista. Segundo o inquérito, ele organizou uma reunião no apartamento dele, em Brasília, em novembro de 2022, para discutir o financiamento de hotel, alimentação e material para manifestantes bolsonaristas, incluindo militares.
News Related-
Conheça 6 nomes incomuns de cidades americanas com origens surpreendentes
-
Não gosta de musculação? Veja dicas e alternativas para manter os treinos
-
Nascem os filhos de Bárbara Evans! Veja as primeiras fotos dos gêmeos Álvaro e Antônio
-
Mais de 3 horas, 69 milhões de dólares e um Oscar: Um dos melhores filme de ação de 2022 está na Netflix
-
Dino enfrentou crises, mas deixa Ministério da Justiça como área de pior avaliação do governo Lula
-
Stephen Colbert, apresentador do "Late Show" da CBS, tem ruptura do apêndice
-
Rosa é a Cor de 2024: Saiba tudo sobre a energia da cor do ano
-
Programação do Corinthians: dois clássicos nacionais marcam reta final do Campeonato Brasileiro
-
Ceia de Natal perfeita? Descubra as dicas de ouro dos especialistas
-
Ex-apresentador do Globo Esporte é convidado para teste no SBT para compor trio com Regina Volpato e Michelle Barros; saiba mais
-
Secar a roupa dentro de casa? Veja um truque que facilita a tarefa
-
Chuva derruba casa em São Caetano e árvore cai sobre carros em SP
-
Vasco x Corinthians: onde assistir ao vivo, horário, provável escalação, últimas notícias e palpite
-
Diabetes: Três sinais que podem surgir antes do diagnóstico