"Eu defendo minha performance!": Willem Dafoe não tem problemas com o desastroso Velocidade Máxima 2

É um eufemismo dizer que Velocidade Máxima 2 foi um desastre artístico e comercial, enquanto o primeiro filme, também de Jan de Bont e lançado em 1994, tornou-se um clássico de ação.

Com um orçamento enorme de 160 milhões de dólares (que, ajustado pela inflação, seria mais de 280 milhões hoje em dia!), Velocidade Máxima 2 foi um fracasso em sua bilheteria mundial, arrecadando apenas 164 milhões.

Na sequência lançada em 1997, Sandra Bullock viaja com seu parceiro (Jason Patric) em um cruzeiro pelo Caribe, mas o navio ficou sob o controle do vilanesco John Geiger, interpretado por Willem Dafoe.

Enquanto Sandra Bullock fez as pazes 25 anos após o lançamento do filme, dizendo que ainda se sente “envergonhada por estar em um filme que não faz sentido”, seu colega ator Dafoe, por outro lado, assume total responsabilidade por sua presença no filme e não nega nada.

“Eu defendo minha performance!”: Willem Dafoe não tem problemas com o desastroso Velocidade Máxima 2

“Deixei meu rosto fazer seu trabalho”

Em uma entrevista em vídeo com a Variety sobre toda a sua carreira, ele voltou a falar sobre seu desempenho. “Muitas pessoas me provocam por causa de Velocidade Máxima 2. Eles me provocam sobre o tamanho da minha atuação, dizendo que foi demais, que eu fiz demais. Mas eu juro a vocês que ainda defendo minha performance. Porque não havia outra maneira de fazê-la”.

Ele acrescentou: “Tenho um rosto bastante flexível, um rosto expressivo, e não o censuro, deixo que ele faça seu trabalho. Não faço caretas, mas sei de fato que meu rosto pode fazer coisas realmente extremas. Então, quando você o congela em um meme, sim, você pode rir muito, isso é certo.

Talvez eu tenha entendido errado… De qualquer forma, no que me diz respeito, ainda defendo o que fiz nesse filme”. Já que estamos falando de papéis de vilão interpretados por esse ator fabuloso, podemos sempre revê-lo como Rick Masters, o diabólico falsificador do brilhante (e clássico) Viver e Morrer em Los Angeles.

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