Candidatura de Villas-Boas desmente FC Porto sobre cooptação de Pereira da Costa
Candidatura de Villas-Boas desmente FC Porto sobre cooptação de Pereira da Costa
A candidatura de André Villas-Boas, presidente eleito do FC Porto no sufrágio de 27 de abril, reagiu ao comunicado do clube azul e branco, emitido este sábado, no qual os dragões anunciaram um acordo para a cooptação de José Pedro Pereira da Costa como administrador executivo da SAD. De acordo com a equipa de Villas-Boas, tal não corresponde à verdade.
Através de um comunicado, o presidente eleito dos portistas indicou que «ocorreram várias reuniões com responsáveis do FC Porto e da FC Porto SAD, tendentes a assegurar um processo de transição ordenado das pastas e pelouros», no seguimento dos resultados da eleição do último sábado. No entanto, Villas-Boas desmentiu as informações avançadas pelo FC Porto no comunicado deste sábado.
«Os atuais administradores da SAD exprimiram a sua indisponibilidade para renunciar aos cargos que ocupam. Face a essa indisponibilidade, foram procuradas e exploradas soluções alternativas que passariam, no essencial, pela cooptação de um administrador, o Dr. José Pedro Pereira da Costa, e pelo acordo da Administração de, em atos de gestão não corrente, e até àAssembleia Geral da SAD, esse administrador ter poderes reforçados. Ontem [sexta-feira] foi-nos transmitido que a administração da SAD não estaria de acordo em atribuir esses poderes reforçados, o que nos levou a comunicar inequivocamente que, nesses termos, o Dr. Pereira da Costa não aceitaria a cooptação», pode ler-se ainda. «É por isso falso que exista um acordo no sentido da cooptação», acrescentou a candidatura de Villas-Boas.
A terminar, o presidente eleito dos azuis e brancos informou que não aceita «qualquer solução transitória que não passe pela renúncia faseada dos atuais administradores executivos, com cooptação dos novos membros do Conselho de Administração, e sujeição a ratificação da cooptação na próxima assembleia geral, ou pela integração do Dr. Pereira da Costa na atual Comissão Executiva com poderes reforçados que lhe permitam exercer algum controlo ou veto sobre as decisões a tomar.»