Barcelona de Luís Frade passa tranquilamente; Kiel com reviravolta estrondosa
Barcelona de Luís Frade passa tranquilamente; Kiel com reviravolta estrondosa
Emoção ao rubro. Os adeptos que acompanham a EHF Champions League não se podem queixar de falta de histórias para contar, uma vez que as eliminatórias dos quartos-de-final foram disputadas até ao último segundo – literalmente. Comecemos pelo único encontro em que foi preciso recorrer aos livres de sete metros.
Depois da vitória pela margem mínima, o KS Kielce deslocou-se até ao terreno do SC Magdeburg para travar uma autêntica batalha de titãs. Num duelo com poucos erros de parte a parte, foram necessários alguns embates da linha de sete metros. No entanto, o conjunto polaco ficou com bastantes queixas no último lance do encontro, pois reclamaram um livre de sete metros não assinalado ou um apito decisivo antes de um remate de Artsem Karalek, que estava em excelente posição para marcar (22-23, 3-4 g.p).
Os árbitros assim não o entenderam e, após alguns minutos de discussão de parte a parte, foi a vez da lotaria. Sergey Hernández, antigo guarda-redes do Benfica que está a fazer uma temporada brutal, foi herói ao defender duas tentativas contrárias. Felicidade de um lado, desilusão do outro.
Continuamos na Alemanha, mas fazemos uma viagem até ao pavilhão do THW Kiel. Os comandados de Filip Jícha protagonizaram uma reviravolta histórica, uma vez que tinham perdido o primeiro jogo… por nove golos de diferença. Agora? Venceram por dez (o mínimo necessário para passar) diante dos seus adeptos (31-21).
Com uma exibição em grande plano por parte de Nikola Bilyk e Eric Johansson, com sete e oito remates certeiros, respetivamente, o conjunto alemão chegou ao intervalo com uma diferença de cinco golos e conseguiu, com o passar do tempo, alargar a diferença entre as duas equipas.
Uma espanhola e uma dinamarquesa
Se anteriormente falamos dos emblemas alemães que conseguiram a passagem, agora referimos as «exceções à regra». O Aalborg também não arrecadou um desfecho positivo na primeira mão, mas na Sparekassen Danmark Arena, na Dinamarca, triunfaram por cinco golos de diferença (33-28).
O jogo que acabou por ter menos história associada foi o embate entre o Paris SG e o Barcelona. Os catalães tinham construído uma diferença de oito golos (22-30) e a segunda mão voltou a ter o mesmo desfecho, mas com uma vantagem de um remate (31-32).