Chanceler alemão critica exigências russas que querem “paz ditada” na Ucrânia
Olaf Scholz descreveu a proposta russa de cessar-fogo como “uma paz ditada”. "O que precisamos (…) [é] sim de uma paz justa e equitativa, que tenha em conta a integridade e a soberania da Ucrânia", disse
Chanceler alemão critica exigências russas que querem “paz ditada” na Ucrânia
O Chanceler alemão, Olaf Scholz, criticou este sábado, 15 de junho, as exigências feitas pelo Presidente russo, Vladimir Putin, para negociar com a paz, que considerou que pretendem criar "uma paz ditada".
"O que precisamos não é de uma paz ditada, mas sim de uma paz justa e equitativa, que tenha em conta a integridade e a soberania da Ucrânia", afirmou o líder alemão em entrevista à estação televisiva ARD, citado pela agência France-Presse (AFP).
Scholz falou à margem da cimeira do G7, em Itália.
Já à televisão privada NTV, Scholz afirmou numa entrevista transmitida este sábado que "Putin está a olhar com nervosismo" para a conferência de paz organizada pela Ucrânia.
A Suíça acolhe entre este sábado e domingo a Conferência para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.
Citado pela Efe, Scholz defendeu que a conferência deverá servir para discutir vários assuntos na ordem do dia, como a questão de paz, e que "faz sentido para a Ucrânia, que respeita a sua integridade e soberania".
O líder alemão considerou ainda que a conferência deve ser a base para um outro encontro onde sejam dados "mais passos" em direção à paz. Scholz insistiu que a proposta de Moscovo para o fim da guerra é "o oposto de um plano de paz".