Victor Irajá: Lula parece não lembrar que foi eleito com estratégia de frente ampla

Victor Irajá: Lula parece não lembrar que foi eleito com estratégia de frente ampla

O analista da CNN Victor Irajá comentou, durante o CNN Arena (segunda a sexta, 18h) desta terça-feira (2), a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em uma entrevista recente. Segundo Irajá, Lula parece não se lembrar de que foi eleito com uma estratégia de frente ampla, envolvendo diversos partidos e matizes ideológicas. Na entrevista, Lula afirmou: "Faz muito tempo que não tem invasão e quem toma as propriedades do agro são os bancos, não sem terra". No entanto, o analista ressaltou que o próprio MST admitiu ter realizado pelo menos 31 ocupações e invasões durante o chamado "Abril Vermelho", contradizendo a fala do presidente. Lula "estende braço" ao MST e compra briga com mercado Irajá avalia que, ao fazer essa sinalização de apoio ao MST, um grupo historicamente aliado ao PT, Lula está comprando uma briga adicional com o mercado financeiro em meio às críticas que já vem fazendo ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O analista questiona a força política do governo para barrar a discussão sobre o MST, que está em andamento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Congresso. "Eu duvido que o governo Lula consiga ter força política nessa articulação para barrar o andamento dessa proposta", afirmou Irajá. Ele avalia que o governo vem enfrentando dificuldades para lidar com medidas de cunho mais ideológico, como essa envolvendo o MST. A fala de Lula é vista como mais uma iniciativa que pode ampliar o desgaste do governo com setores importantes da sociedade. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais (Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)