Fausto Bordalo Dias (1948-2024), o homem que cantou o presente encostado à História
Ajudou a definir os contornos da moderna canção autoral portuguesa ao longo de uma discografia repleta de canções memoráveis como ‘Marcolino’, ‘Se Tu Fores Ver o Mar (Rosalinda)’, ‘O Barco Vai de Saída’ ou ‘Era no Tempo dos Tamarindos’. A trilogia Lusitana Diáspora, encetada em 1982 com o marcante “Por Este Rio Acima”, tornou-se central numa caminhada que começou ao lado de vultos como Adriano Correia de Oliveira ou José Afonso. Preferiu a reserva à exposição, a ausência à luz da ribalta, mas deixou uma obra ímpar. Digna dos génios
Fausto
Fausto Bordalo Dias ocupa um justo lugar de destaque no panteão da música popular portuguesa. Juntamente com os também já desaparecidos José Afonso e José Mário Branco, artistas com quem partilhou palcos e estúdios, e ainda com outros cantautores como Sérgio Godinho, Fausto – que esta segunda-feira faleceu, aos 75 anos – ajudou a definir os contornos da moderna canção autoral portuguesa ao longo de uma discografia repleta de memoráveis temas como ‘Marcolino’, ‘Atrás dos Tempos Outros Tempos Vêm’, ‘Se Tu Fores Ver o Mar’, ‘O Coça Barriga’ ou, entre tantos outros, ‘O Barco Vai de Saída’, ‘A Guerra é a Guerra’ e ‘Era no Tempo dos Tamarindos’.
Para ler este artigo na íntegra clique aqui