“Carne: a pegada insustentável”, o primeiro documentário português sobre a importância de transição para uma alimentação à base de plantas, tem estreia mundial em Lisboa, este sábado. Em entrevista ao Expresso, o produtor e eurodeputado independente Francisco Guerreiro (do grupo Parlamentar Europeu Verdes/Aliança Livre Europeia) e o realizador Hugo de Almeida falam da necessidade de apostar na transição para uma alimentação à base de plantas, a pensar na saúde, no bem-estar animal e no ambiente
Cartazes do documentário que estreia este sábado
Depois de terem trabalhado em conjunto na webserie “Rendimento Básico Incondicional: um caminho de liberdade”, Francisco Guerreio e Hugo de Almeida voltam a aliar-se, como produtor e realizador, em “Carne: a pegada insustentável. Esperam que o documentário tenha a capacidade de alertar para “as consequências nefastas que os atuais hábitos alimentares estão a ter no Planeta”. Financiado pelo grupo Parlamentar Europeu Verdes/Aliança Livre Europeia, o novo documentário, orçamentado em 50 mil euros, levou 10 meses a ser feito e inclui duas dezenas de entrevistas a especialistas e filmagens em seis países (Portugal, Líbano, Reino Unido, França e Bélgica). “Carne: a pegada insustentável”, tem estreia mundial no Cinema Fernando Lopes, em Lisboa, este sábado, 25 de novembro, e por ser financiado desta forma será apresentado gratuitamente em vários locais e colocado online com livre acesso no próximo ano. O documentário aborda as “portas privilegiadas” que o lóbi da agroindústria tem junto de governos e da Comissão Europeia, mostra exemplos positivos de transição alimentar e faz um check up ao estado do Planeta. Apelando a que cada um reflita por si, o realizador Hugo de Almeida, defende: “Só há uma escolha coerente a ser feita”.
O que vos levou a fazer este documentário sobre a enorme pegada da produção e consumo de carne no Planeta e a necessidade de uma transição para uma alimentação à base de vegetais?
Francisco Guerreiro (FG): Ao longo de quatro anos e meio como eurodeputado na Comissão de Agricultura e Pescas senti um grande entrave da indústria agroalimentar em debater esta transição e a necessidade de combater alguns mitos associados ao veganismo. Achei que esta ligação entre a sociedade civil, o mundo empresarial e o ativismo político era uma abordagem interessante. O documentário foi construído com base em três grandes eixos: a saúde, os direitos dos animais e a ecologia.
Para ler este artigo na íntegra clique aqui
News Related-
IA pode reduzir postos de trabalho? Mais de metade dos portugueses temem o pior
-
Enfermeiros apontam o dedo ao “lobby médico” e prometem luta em 2024 (já há greves planeadas). "Não estamos condicionados pelas eleições"
-
Túnel subaquático entre Crimeia-Rússia será "um cordão umbilical indestrutível", mas conseguirá o Kremlin construir o seu "projeto secreto"?
-
VÍDEO: o ponto no padel que vai ficar para a história
-
118 razões para as mulheres não terem filhos? Modelo australiana defende lista polémica (mas há quem apoie)
-
Repórter da TVI "operado a algo que marcou toda a sua vida"
-
Elon Musk visita com Netanyahu um kibutz atacado pelo Hamas
-
Cristiano Ronaldo saiu com queixas e está em dúvida para o próximo jogo do Al Nassr
-
Pescoço partido, coluna fraturada e sangue nos pulmões. O ‘milagre’ após tropeçar… no gato
-
Escassez de água no Algarve é a "pior de sempre", revela APA
-
Sondagem Big Brother: Francisco Vale, Jéssica Galhofas, Joana Sobral ou Palmira Rodrigues? Vote!
-
EuroDreams: conheça a chave do sorteio desta segunda-feira
-
As fotografias encantadoras de Marta Melro com a filha
-
Cristiano Ronaldo 'prescindiu' de penálti. Admitiu que não era falta