Itália cria visto para nômades digitais; veja como funciona

Centro histórico de Bolonha, capital da Emilia-Romagna, no norte da Itália

A Itália lançou um visto exclusivo para nômades digitais. A iniciativa permite que pessoas sem passaporte italiano ou de outra nação da União Europeia permaneçam e trabalhem legalmente enquanto viajam pelo país.

A iniciativa faz parte dos esforços da Itália para incentivar o crescimento econômico e atrair mão de obra qualificada.

Créditos: RossHelen/iStock

Outros países da União Europeia já oferecem essa modalidade de visto para nômades digitais, como Espanha, Portugal, Grécia, Croácia

Para obter o visto especial, basta o viajante procurar um consulado italiano antes de chegar ao país.

Ao chegar no país, o candidato terá oito dias para solicitar o “permesso di soggiorno“, que é a permissão de residência. Trabalhadores autônomos também precisarão solicitar um número de IVA (Imposto sobre Valor Agregado) italiano e devem buscar aconselhamento sobre a melhor forma de pagar impostos locais.

Quem pode solicitar o vista de nômades digitais?

Os solicitantes de visto devem ganhar três vezes o nível mínimo exigido para isenção de participação nos custos de assistência médica. Isso equivale a pouco menos de € 28.000 por ano (cerca de R$ 157 mil, R$ 12 mil por mês).

A boa notícia é que a a lei não estipula que o dinheiro precisa vir do trabalho remoto –pode ser qualquer fonte de salário.

Outros requisitos incluem cobertura de seguro de saúde para a duração da estadia, comprovante de moradia. Os candidatos também precisam ter um diploma universitário (mínimo três anos), uma licença profissional para a sua área de atuação ou comprovar experiência notável por documentação.

Também precisam comprovar seis meses de experiência profissional na área em que desejam trabalhar remotamente.

O visto de nômade digital tem validade de apenas um ano, mas pode ser renovado. A família também têm direito ao benefício.

Com informações da Forbes Brasil.

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