O nadador norte-americano, tal como Diogo Ribeiro, venceu o primeiro título internacional aos 19 anos, nos 50 livres dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000. Agora, e em conversa com a Tribuna Expresso, Ervin vê no português “um grande talento”, que não tem “qualquer medo de ganhar” e lembra o choque que pode ser uma primeira presença nos Jogos Olímpicos: “Os mais talentosos atletas vão aos seus primeiros Jogos para aprenderem o que aquilo verdadeiramente é e o quão diferente é do sonho a que nos agarramos”
Anthony Ervin, três vezes campeão olímpico de natação: “Acho que o Diogo Ribeiro já provou que pertence à final dos Jogos de Paris”
Quando Anthony Ervin participou pela primeira vez nos Jogos Olímpicos, em 2000, era um jovem de 19 anos que até então nunca havia competido a nível internacional. “Tive de ir à pressa tirar o passaporte, não tinha passaporte, o que é uma indicação da minha imaturidade, mesmo que o talento e parte atlética pudessem estar lá”, diz à Tribuna Expresso o antigo nadador a partir da zona Este dos Estados Unidos, recém regressado de Doha, onde nas últimas semanas se realizaram os Mundiais de Natação do maior contentamento de Portugal: as três medalhas conquistadas parecem ainda matéria do sobrenatural se pensarmos que há três anos estar numas meias-finais numa prova internacional era motivo de festa.
Ervin nunca tinha estado “nuns Mundiais, ou Mundiais de juniores”, nunca tinha tido “qualquer exposição a nível internacional”, continua, respondendo à questão sobre o quão avassalador pode ser para um adolescente de 19 anos passar de anónimo a estrela. A conversa, claro está, acontece por causa de um fenómeno chamado Diogo Ribeiro, que no Catar foi campeão mundial nos 50 e 100 mariposa. Em Sydney, nos Jogos Olímpicos de 2000, um então mais ou menos desconhecido Anthony Ervin foi campeão olímpico numa histórica final dos 50 livres, histórica porque a medalha de ouro foi dividida, ou melhor, dobrada, entre dois atletas – o outro foi o também norte-americano Gary Hall Jr. – coisa raramente vista na natação, principalmente no 1.º lugar.
A sua experiência, sublinha, parece-lhe bem diferente da de Diogo Ribeiro. “Ele já viu muita coisa e está a ser muito bem trabalhado nestes meandros”, diz o norte-americano de 42 anos, que tem uma das mais incríveis histórias da natação mundial: depois do título olímpico de 2000 e título mundial no ano seguinte afastou-se das piscinas durante quase uma década e em 2016, com 35 anos, foi novamente campeão olímpico, no Rio de Janeiro, e a dobrar, nos 50 livres e nos 4×100 livres – é ainda hoje o campeão olímpico mais velho da natação em provas individuais.
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