
O nível de água nos canais de rega em Diwaniya, no centro do Iraque, é espelho do drama que atravessa o país. A seca severa ameaça não só a paisagem, mas o modo de vida da população. O Estado é o maior comprador de cereais e determina também as áreas a plantar, dependendo da chuva. Este ano, devido à escassez de água, o governo de Bagdad reduziu para metade a área agrícola.
“Neste momento, estou com a minha família sem saber como continuar a viver. Não tenho emprego nem salário. Para onde é que eu vou? O Estado não nos está a ajudar com a questão da água. Temos uma seca e provavelmente não conseguiremos plantar no próximo ano,” desabafa Kamel Hamed, agricultor.
Em 2019 e 2020, as colheitas de trigo tinham atingido cinco milhões de toneladas, o suficiente para garantir a “auto-suficiência” do Iraque. Nesta época, o Iraque pode cultivar apenas 2,5-3 milhões de toneladas de trigo, “não o suficiente para um ano inteiro para os iraquianos”, reconhecem as autoridades que prevêem ter de importar – com tudo o que isso implica, até porque os preços dos cereais dispararam depois da guerra na Ucrânia.
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