A Sonae Sierra anunciou hoje uma ‘joint venture’ com a PGIM Real Estate para investimento na área da hotelaria que já comprou um primeiro hotel no Porto e prevê adquirir mais quatro em dois anos no Porto, Lisboa e Algarve.
A Sonae Sierra anunciou hoje uma ‘joint venture’ com a PGIM Real Estate para investimento na área da hotelaria que já comprou um primeiro hotel no Porto e prevê adquirir mais quatro em dois anos no Porto, Lisboa e Algarve.
“A ‘joint venture’ tem como objetivo adquirir e gerir ativamente hotéis em destinos turísticos consolidados, unindo forças com a dedicada e experiente equipa de gestão operacional da Iberian Hospitality Solutions (IHSP), liderada por Gonçalo Batalha, que traz consigo uma vasta experiência e competências na área da hotelaria para esta plataforma”, avança o braço imobiliário do grupo Sonae.
Nos termos de um comunicado divulgado hoje, o acordo assinado com a gestora global de imobiliário PGIM consiste no lançamento de “um novo veículo de investimento sob a forma de ‘joint venture'” — na qual a Sierra tem uma posição de 10% – inicialmente focada no mercado português, mas com toda a Península Ibérica no radar.
A ‘joint venture’ “visará hotéis de dimensão considerável em destinos turísticos consolidados e irá procurar implementar estratégias para maximizar a criação de valor”, sendo que a primeira aquisição já foi concretizada e é de um hotel “de categoria superior em pleno centro do Porto”, sobre o qual apenas foi dito que está já em fase de construção e com inauguração prevista para a segunda metade deste ano.
“Esta ‘joint venture’ marca mais um passo na estratégia de diversificação da Sierra, tanto do ponto de vista setorial (hotelaria), como do tipo de investimento (ativos de hotelaria ‘value-add’), e tem como objetivo um valor bruto de ativos (GAV) de 200 milhões de euros”, lê-se no comunicado.
Num encontro com jornalistas esta manhã, o presidente executivo (CEO) da Sonae Sierra, Fernando Guedes de Oliveira, e a Comissão Executiva da empresa detalharam que o objetivo da parceria não é criar uma nova cadeia de hotéis, mas deter a propriedade dos ativos hoteleiros.
Para tal, a ‘joint venture’ visará a aquisição de hotéis já em operação ou em fase de construção, apostando depois no seu reposicionamento e entregando a gestão aos operadores que em cada caso apresentarem as melhores “condições competitivas”.
Citado no comunicado, o diretor executivo da área de ‘Investment Management’ da Sierra afirma tratar-se de “uma oportunidade para executar uma estratégia evidente de criação de valor no segmento europeu da hotelaria”: “Este é o nosso primeiro veículo dedicado à hotelaria, o que comprova a nossa ambição de cobrir o espetro completo de classes de ativos e setores com competências específicas, incluindo a nossa recente aquisição no Porto”, sustenta Luis Mota Duarte.
Já Nabil Mabed, ‘Head of France, Spain and Portugal’ na PGIM Real Estate, refere que o mercado hoteleiro e de lazer “é, desde há muito tempo, um setor fundamental para a economia ibérica” e destaca Portugal como “um dos principais mercados hoteleiros do sul da Europa, atraindo uma procura internacional crescente, e com potencial significativo decorrente de melhorias na qualidade da oferta para satisfazer as exigências da procura internacional”.
“A nossa estratégia tem como objetivo consolidar os operadores locais e melhorar a qualidade da oferta para os hóspedes. A nossa parceria com a Sonae Sierra e a IHSP e a aquisição do primeiro hotel no Porto confirmam as nossas perspetivas positivas para a região e a estratégia implementada”, remata.
Por sua vez, Gonçalo Batalha, da IHSP, considera que, “no atual contexto de mercado, marcado por taxas de juro mais elevadas e por requisitos de investimento consideráveis para restabelecer padrões de qualidade mais elevados na hotelaria”, esta nova plataforma é uma “oportunidade de obter retornos superiores ajustados pelo risco”.
“Acreditamos numa tendência positiva a longo prazo para o setor do turismo, uma vez que a percentagem de rendimentos alocada a experiências continua a crescer, fortemente suportada por um conjunto de fatores estruturais atrativos”, refere.
Leia Também: AG da Sonaecom de 30 de abril vota recondução de Ângelo Paupério
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