'Rei' goleador disfarçou 'azia': As notas do FC Porto-Vitória SC

Azuis e brancos fizeram a sua parte, vencendo o conjunto vimaranense, mas a vitória do Benfica impediu os festejos, Taremi leva para casa o troféu de melhor marcador.

Foi até ao último suspiro que o FC Porto lutou, no sábado, pela revalidação do título de campeão nacional. À entrada para a última ronda, os azuis e brancos tinham em mente vencer o Vitória SC para sonhar com os festejos. A missão foi cumprida com distinção, mas o retorno não existiu.

Os portistas venceram por 3-0 a equipa vimaranense, mas as informações que iam chegando desde Lisboa indiciaram desde bem cedo que não iria acontecer nenhum milagre na última ronda do campeonato português.

No que diz respeito ao jogo jogado, a partida ficou desde cedo condicionada pela expulsão de Händel (aos dois minutos). A partir daí, a história foi-se escrevendo num único sentido: o azul e branco.

Nas bancadas, mais de 42 mil adeptos assistiram à 11.ª vitória seguida dos portistas, mas que não foi suficiente para alcançar o tão desejado título que ficou a dois pontos de distância. A cortina fechou, mas no Dragão fica o título de melhor marcador. Taremi foi o goleador da competição, uma distinção que ameniza, de certa forma, a angústia demonstrada pelos jogadores após o apito final de Artur Soares Dias.

Mas vamos às notas da partida:

Figura

Mehdi Taremi foi o jogador mais desta partida. Abriu a contagem e assistiu para os restantes golos dos portistas nesta partida. Anotou um final de época muito positivo e que lhe valeu a conquista do trófeu de melhor marcador.

Surpresa

Pepê foi um dos agitadores desta partida. Esteve à beira de um golaço neste jogo, que acabaria anulado pelo VAR. Fecha a época com sete assistências e quatro golos.

Desilusão

A entrada disparatada de Tomás Händel sobre Matheus Uribe logo aos dois minutos deixou a sua equipa desprotegida. Uma expulsão que deixou o Vitória SC sem qualquer hipóteses de discutir o jogo, ainda que os vimaranenses tenham tentado fazer pela vida na partida.

Treinadores

Sérgio Conceição: Se há adjetivo que se pode associar ao técnico portista é a persistência. A dez pontos de distância do Benfica à entrada para o Clássico na Luz, os portistas foram reduzindo a desvantagem e levaram a discussão do título até ao final. As onze vitórias consecutivas alimentaram a esperança até ao fim, mas o Benfica levou a melhor no campeonato na regularidade. Apesar das águias estarem a ganhar ao Santa Clara, a ambição portista manteve-se até ao apito final do duelo contra o Vitória SC, num triunfo sem contestação dos azuis e brancos.

Moreno Teixeira: A estratégia para esta partida ficou desde cedo alterada por conta da expulsão de Händel. Além disso, o técnico demorou a estancar os problemas provocados por este cartão vermelho. A entrada de Tiago Silva, um dos melhores do lado vimaranense, foi fundamental para equilibrar a equipa. O objetivo do quinto lugar escapou, mas as provas europeias estão de volta ao D. Afonso Henriques na próxima temporada.

Arbitragem

Trabalho excelente da equipa liderada por Artur Soares Dias. O juiz tomou uma decisão muito acertada ao mostrar o vermelho direto a Händel.

Leia Também: Vitória não chegou. FC Porto sorriu, mas Benfica impediu bicampeonato

Seja sempre o primeiro a saber.Sétimo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online. Descarregue a nossa App gratuita. iOS