O desejado regresso da águia europeia
Depois de uma fase de grupos da Liga dos Campeões desastrosa, o Benfica tem a oportunidade de se redimir nas provas europeias esta época na Liga Europa e arranca, esta quinta-feira, a sua participação frente aos franceses do Toulouse, o seu primeiro obstáculo rumo à fase a eliminar da competição.
Os encarnados viviam a sua melhor fase da temporada, mas tiveram um jogo muito complicado em Guimarães, onde empataram com o Vitória SC (2-2) e deixaram muito a desejar a nível coletivo e exibicional. Em casa, no entanto, a história tem sido mais alegre para os campeões nacionais, que venceram os seis últimos duelos no Estádio da Luz (a última vez que não venceram em casa foi já em dezembro, frente ao Farense, onde empataram por 1-1).
Relativamente ao onze inicial, não se esperam grandes revoluções da parte de Roger Schmidt. O técnico alemão não abriu o livro, na antevisão da partida, sobre se iria, ou não, jogar novamente sem um ponta de lança puro, mas a verdade é que essa opção não correu de feição em Guimarães e este é um jogo bem distinto, pelo que deve voltar às origens. Assim, Arthur Cabral deve regressar ao onze inicial, mas não deve ser a única mexida e é bem provável que se lhe juntem Álvaro Carreras e, quiçá, Florentino Luís (até porque Kokçu tem deixado a desejar).
Olhando para o outro lado, vemos uma equipa de duas faces. O Toulouse fez por merecer a sua vaga nesta edição da Liga Europa ao vencer a Taça de França na época passada e tem dado boa conta de si desde a fase de grupos, terminando em 2º (a apenas um ponto da liderança) num grupo que tinha Liverpool, LASK Linz e Union St. Gilloise. Contudo, a história tem sido bem distinta a nível interno e o conjunto está na luta pela fuga à zona de despromoção da Ligue 1, em 14º lugar. De resto, a prova da inconstância de resultados do Toulouse é que há menos de um mês foram eliminados da Taça por uma equipa da 3ª divisão (3-3).
Para este jogo, o técnico espanhol Carles Martínez está sem o lesionado Zakaria Aboukhlal, que não joga, por lesão, desde setembro passado, pelo que a equipa já está «habituada» a essa ausência, além do trinco australiano Denis Genreau, mas volta a contar com Logan Costa, Frank Magri e Moussa Diarra, que estiveram ao serviço das respetivas seleções em janeiro, no CAN. De resto, deverá apresentar-se no seu habitual 4x3x3, com algumas mexidas no onze inicial, com o provável destaque para nomes como o já referido Logan Costa ou o extremo neerlandês Ibrahim Cissoko.
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