Apresentadora Sara Santos reage à sentença do médico que causou a morte da filha
O ano era o de 2018 e Sara Santos e o ex-marido, o ex-futebolista Carlos André, envolviam-se num grande pesadelo que se arrasta até hoje quando a filha do casal acabou por morrer asfixiada na barriga da apresentadora que, recorde-se, esteve esta semana como convidada na SIC.
Grávida de apenas 30 semanas, a empresária deu entrada de urgência no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, com tensão alta, náuseas e vómitos. Contudo, o médico que estava a acompanhar a modelo, José Sacramento Sousa, demorou mais de quatro horas a avançar para cirurgia e quando o decidiu fazer a bebé já não tinha batimentos cardíacos.
No passado dia 21 de fevereiro, o obstetra foi condenado a um ano e meio de prisão, com pena suspensa, por homicídio negligente por omissão, e ao pagamento de uma indemnização de 35 mil euros à modelo e 20 mil ao ex-companheiro.
Apesar da condenação já ter sido uma “vitória”, a apresentadora contou à revista NOVA GENTE que a pena obtida está longe daquilo que pretendia. “Com a leitura da sentença, esperava ouvir uma pena mais pesada. Não vamos dar esta luta como vencida. Vamos recorrer. Esperamos conseguir uma condenação que achamos justa“, disse.
“Ficou provado em tribunal que ele não cumpriu com a Leges Artis [expressão médica relacionada com os princípios que determinam as boas práticas a seguir] e nunca mostrou arrependimento ao longo de todo o julgamento. A morte da minha filha merece uma pena maior. O fator idade do médico e o não ter registo criminal não podem ser pretextos para atenuantes num processo de homicídio. Este homem matou a minha filha. Se fosse eu a matar, será que a minha pena seria a mesma? Não creio. A elite dos médicos está excessivamente protegida no que diz respeito a casos de homicídio por negligência entre outros negligentes“, continuou.
“Não há dinheiro no mundo que pague todo o sofrimento que este homem nos causou. Não é o dinheiro que vai compensar esta perda, mas uma sentença mais pesada“, acrescentou ainda, revelando que reviver tudo em tribunal tem sido um pesadelo: “É sempre duro. Parece que estamos a viver novamente esse dia fatídico. A própria justiça não percebe que, ao adiar este tipo de casos, só prolonga o nosso sofrimento e ansiedade. Porque ao longo destes seis anos, fomos vendo o médico que matou a nossa filha a exercer medicina. Nada foi feito. E isso consome-nos“.
Leia também: Sara Santos sobre morte da filha: “A lei está feita para defender elites”
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