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O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro vai alterar o horário em que a principal via de Copacabana, a Avenida Atlântica, ficará fechada neste domingo, 21, dia do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A via é comumente fechada entre 7h e 19h aos domingos e feriados para a população utilizar o espaço como zona de lazer.
Neste domingo, a interdição ocorrerá ainda de madrugada, a partir das 4h. Os dois trios elétricos da manifestação ficarão posicionados no cruzamento da Rua Bolívar com a Avenida Atlântica, entre os Postos 4 e 5 da orla da praia. (Veja mapa abaixo)
Outras áreas da região também terão mudança no funcionamento, mas apenas referente ao estacionamento de veículos. Estará proibido estacionar na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, paralela ao evento, já no sábado, 20, a partir das 18h. A proibição se estende até às 20h de domingo, e também vale para a Rua Bolívar, entre a Rua Aires da Saldanha e a Rua Pompeu Loureiro, em ambos os lados.
Em nota, a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio) disse que vai monitorar toda a área e fará outras intervenções, caso seja necessário. O Centro de Operações informou que conta com câmeras de monitoramento na orla de Copacabana e nas ruas de acesso, e também vai utilizar um drone para acompanhar a movimentação.
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A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) não informou se fez um planejamento ou como será feito o esquema de segurança da região. Organizadores do ato, no entanto, informaram que estiveram reunidos nesta sexta-feira, 19, com o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), que solicitou reforço no policiamento em toda a área de Copacabana. A presença do governador é esperada no palanque ao lado de Bolsonaro.
Em São Paulo, no ato convocado pelo ex-presidente em fevereiro, a segurança foi reforçada com cerca de 2 mil policiais militares escalados para garantir a segurança e a ordem, em um esquema que contou com apoio de drones, câmeras fixas e móveis. A operação do governo paulista envolveu agentes da força tática, tropa de choque, cavalaria, comando de aviação, entre outros destacamentos.
Bolsonaro reuniu milhares de apoiadores em fevereiro, em São Paulo, após virar alvo da operação da Polícia Federal (PF) que investiga ele e aliados por suposto envolvimento em tentativa de golpe de Estado. Foto: Taba Benedicto/Estadão
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o evento reuniu 600 mil pessoas. Já o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), apurou que o público no pico da manifestação, às 15 horas, foi de 185 mil pessoas.
A manifestação convocada pelo ex-presidente é a segunda do ano. Bolsonaro colocou os apoiadores na rua em fevereiro, na Avenida Paulista (SP), logo após ser alvo da operação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga o suposto envolvimento dele e aliados na tentativa de um golpe de Estado após as eleições de 2022, quando Bolsonaro perdeu para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A estratégia dos bolsonaristas é dizer que a “minuta golpista” – documento para declarar estado de sítio no País e que, segundo as investigações, foi editado por Bolsonaro – trata-se da “maior fake news da história do Brasil”.
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Entre os confirmados, estão três dos quatro filhos políticos de Bolsonaro – o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ) –, além da esposa e ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Confira a lista de quem disse que estará presente no ato.
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