Luiz Henrique, Caio Alexandre e Borré: entenda como o Corinthians se arma para dar chapéu em rivais
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Ciente de que está atrasado na busca por reforços para iniciar a temporada de 2024, a diretoria do Corinthians tem intensificado a investida por alguns jogadores nos últimos dias atravessando as negociações de adversários que estão em contatos por esses atletas. Desses nomes mais recentes estão: o volante Caio Alexandre e os atacantes Luiz Henrique e Rafael Borré.
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Caio está no Fortaleza, foi um dos grandes alvos do Palmeiras no início da janela de transferências, mas após recuo do clube alviverde agora é o grande sonho do Bahia, que tem recebido forte aporte do Grupo City, proprietário da SAF do Tricolor de Aço. Já Luiz é pivô de uma disputa entre Flamengo e Fluminense, mas tem o Timão cada vez mais forte para dar o chapéu na dupla carioca. E Borré, que já foi desejo de Atlético-MG e Palmeiras, atualmente está próximo do Internacional, mas os corintianos tentam impedir que isso aconteça e que o destino do colombiano seja o Parque São Jorge.
LUIZ HENRIQUE
Do trio, é o mais próximo do Corinthians, que fez uma oferta para adquirir o jogador por empréstimo até o fim deste ano. O Timão pagaria 2 milhões de euros (R$10,7 milhões) e o contrato teria o valor de 12 milhões de euros (R$64,5 milhões) fixados caso haja interesse de compra. A quantia, no entanto, ainda é menor do que os 18 milhões de euros (R$96,7 milhões) que o Real Bétis, da Espanha, pede para vender o atacante.
A proposta do Flamengo é parecida, mas as condições de pagamento apresentadas pela direção corintiana agradam mais os espanhóis. De toda forma, a ideia é não emprestar o atleta neste primeiro momento. Corintianos e flamenguistas tentam convencer os europeus de aceitarem o formato com o empréstimo com pagamento de taxa inicialmente.
A negociação com o Fluminense, clube que revelou Luiz Henrique, é dada como encerrada, já que o clube das Laranjeiras teve a sua oferta recusada pelo Bétis e não deve dar continuidade. O Tricolor propôs pagar 1 milhão de euros (R$5,3 milhões) pelo empréstimo com preço fixado para compra em 7,5 milhões de euros (R$40,3 milhões).
RAFAEL SANTOS BORRÉ
O Corinthians fez contato com o estafe do jogador através de um intermediário diferente do que tem costurado o negócio com o Inter pela contratação do atacante, que atua no futebol alemão – pertence ao Eintracht Frankfurt, mas atuou pelo Werder Bremen na última temporada.
Após informações colhidas, o Timão acenou que pretende oferecer um valor superior aos 5 milhões de euros (R$26,8 milhões) propostos pelo Colorado para a aquisição do colombiano. A proposta formal, no entanto, ainda não foi enviada aos corintianos, que estão bastante atrasados nas tratativas em relação aos gaúchos.
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CAIO ALEXANDRE
É o negócio considerado mais difícil no momento, já que o Timão não deve chegar ao valor apresentado pelo Bahia, por meio do Grupo City, proprietário da SAF do clube baiano. A equipe nordestina oferece 4,5 milhões de euros (R$24,1 milhões) para o Fortaleza, que não tem interesse em vender o jogador, mas não está fechado para escutar interessados e, caso ele seja considerado vantajoso, firmar um acordo.
A ideia corintiana é convencer o jogador, através do seu estafe. A proposta financeira preparada para Caio é considerada melhor do que a do Bahia e também do Palmeiras, que buscou a contratação do jogador no início da janela de transferências. Outro trunfo do Corinthians é o projeto esportivo, já que a ideia é ter o volante como peça chave na reconstrução corintiana no primeiro ano do clube gerido pelo presidente Augusto Melo.
O intuito do clube alvinegro é anunciar entre 10 e 12 reforços neste início de ano. Até o momento, somente três foram anunciados: o lateral Diego Palácios, o volante Raniele e o meia Rodrigo Garro. O lateral-esquerdo Hugo já treina nas dependências da equipe, mas ainda não foi oficializado. O zagueiro Gustavo Henrique deve assinar contrato nos próximos dias.
O Timão também tem acordo firmado com o zagueiro Felix Torres, do Santos Laguna, mas vê a negociação se transformar em novela por conta da ausência de liberação do clube mexicano, que faz jogo duro e tenta melar as tratativas.