Cláudio Ramos
Cláudio Ramos deixou um longo desabafo nas redes sociais, no qual não só homenageou a colega e amiga Mónica Jardim, como também acabou por fazer uma alusão à sua vida profissional, deixando algumas confissões.
«Hoje toda a gente me perguntava porque me emocionei na homenagem que se fez àMónica Jardim na Gala de aniversário da TVI. Emocionei-me porque me revi. Não foi ‘só’ uma homenagem àMónica, foi a todos os apresentadores e apresentadoras que trabalham por vocação e gosto numa carreira e num meio veloz que nem sempre é justo», começou por referir.
O apresentador continuou: «É preciso dizer que nem todos os apresentadores neste País merecem tamanha homenagem, porque muitos não estão na profissão por amor a ela, mas por amor ao que ela pode trazer. Ainda assim somos muitos profissionais e as grandes oportunidades não chegam para todos. Somos um País pequeno».
«A Mónica está há 20 anos na televisão e desde o primeiro dia que engrandece a profissão porque, tal como Eu, ela acha que não há trabalhos menores na apresentação. Há projectos e todos devem ser feitos com dedicação porque o foco é o público, e ela tem demonstrado isso neste caminho bonito», acrescentou.
O comunicador disse ainda: «Seguramente gostaria de ter mais oportunidades, outros desafios, grandes formatos e já deve ter, na vida profissional, vivido situações que considerou injustas. Quando digo que me revi nela, foi porque a mim aconteceu tudo isso e mais um pouco».
«Eu esperei mais de vinte anos para ter o programa de televisão que era o meu desejo e objectivo profissional e hoje sinto-me, nesse campo, absolutamente realizado, o que seguramente alimenta a esperança a quem acredita que um dia as coisas chegam, não nos podemos é travar na dedicação, no foco e nunca achar que ‘já perdemos a viagem’. Nunca se sabe quando numa esquina qualquer o rumo da história muda. Olhem para mim!», revelou.
Cláudio Ramos sublinhou: «O que a organização da Gala fez à Mónica foi valorizar o seu trabalho, foi enaltecer os seus vinte anos de dedicação. Que bonito que foi. E emocionei-me, porque na Mónica estava a personificação dos muitos e muitas que lutam por isto com dignidade e não por vaidade».
«Muitos dizem que estou um ‘vidrinho’ não sei se estou. Sou justo. Tento ser sempre. Também me emocionei com o Manel, mas foi por outras razões e ao Manel o PaÃÂs inteiro reconhece o mérito. Parabéns Mónica Jardim», rematou o apresentador.
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