A Associação Católica Empresários e Gestores (ACEGE) avisou hoje, em vésperas de eleições legislativas “da maior importância”, que sem o desagravamento da carga fiscal quase metade da riqueza poderá vir a ser produzida fora de impostos.
A Associação Católica Empresários e Gestores (ACEGE) avisou hoje, em vésperas de eleições legislativas “da maior importância”, que sem o desagravamento da carga fiscal quase metade da riqueza poderá vir a ser produzida fora de impostos.
“Nas vésperas das eleições legislativas, a ACEGE dá o alerta de que o eventual não desagravamento da carga fiscal fará avançar Portugal para uma economia em que, tendencialmente, quase metade da riqueza poderá vir a ser produzida fora de impostos, e lembra a todos os líderes empresariais para as obrigações de cumprir todas as obrigações legais e éticas”, defendeu, em comunicado.
A associação lembrou que as eleições, marcadas para 10 de março, decorrem num quadro de “falta de esperança coletiva no futuro”, de um “perigoso declínio demográfico”, de “enorme pobreza” e num contexto de manipulação dos serviços públicos e de polarização política.
Neste sentido, defendeu que as empresas, “geridas com responsabilidade e ética”, são um factor de esperança para o desenvolvimento do país.
“Os investidores, empresários e líderes empresariais têm uma missão essencial a desempenhar com o seu trabalho, em convergência com o Estado, que devem garantir o clima e as condições permitidas à atividade econômica: serviços públicos eficientes, um sistema de educação competente, segurança pública , justiça célere e previsibilidade legal e fiscal”, sublinhou, lamentando que o Estado não tenha assegurado tais condições.
Para a ACEGE, a escolha é, sobretudo, entre um “pensamento estatista e uma visão neo-social, com abordagem na proteção do Estado social, na valorização das famílias e da sociedade civil, na valorização do rendimento dos mais desfavorecidos e no respeito pelo princípio de subsidiariedade, princípio está consagrado na Constituição e na Doutrina Social da Igreja”.
A associação vincou ainda que todos os líderes empresariais tenham uma “responsabilidade especial” nesta escolha, que notou que deve ser “clara e consistente com as suas vidas, com a forma como trabalhar e liderar, com a forma como decidir e se posicionar no mercado e perante o Estado”.
Constituída em 1952, a ACEGE junta cerca de 1.200 líderes empresariais cristãos.
Leia Também: Bispo de Viseu apela ao voto nas legislativas de 10 de março
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