Final antecipada e esperada?

Final antecipada e esperada?

É, em perspetiva, o grande jogo desta fase de grupos do Mundial 2024. Brasil e Portugal são super-potências da modalidade e encontram-se, este domingo, depois dos respetivos primeiros jogos na fase final.

Em termos históricos e de perspetiva terá sempre de ser uma final antecipada. São as únicas duas seleções, presentes neste Mundial, que já foram campeãs do mundo e o estatuto de ambos assim o obriga. Mas há outro aspeto bem realçado por Mário Narciso no pré-Mundial.

Trata-se da velha questão do copo meio cheio… ou meio vazio. Se, por um lado, ter o Brasil no mesmo grupo não é, de todo, o melhor dos cenários, por outro… Portugal só pode voltar a encontrar o Brasil na final, se ambas as equipas lá chegarem.

Haverá, certamente, muitos que querem que esse cenário se torne realidade. Precisamente pela história dos dois países na modalidade e pelos épicos confrontos que travaram no auge do futebol de praia em Portugal. Mas este Brasil é bem diferente.

Visto como o maior candidato a ganhar este Mundial, o Brasil vem de duas edições sem conhecer o sabor do título mundial. Em 2022, Marco Octávio, antigo selecionador português, assumiu a Canarinha e desde então começou um reinado que exige respeito.

A geração é superlativa e, depois de um ano de 2022 muito complicado de gerir, com derrotas na Copa América e Intercontinental, 2023 só contou… com vitórias – ganharam Copa América, Odesur e Mundialito.

Portugal também tem, de forma óbvia e esclarecida, as suas armas. Conta com um tipo de jogo diferente e que terá, necessariamente, de se adaptar ao adversário. Pelo menos se quer chegar à primeira vitória contra o Brasil na era Mário Narciso…