Amorim: «O Bragança é um grande miúdo e um jogador muito importante para nós»
Ruben Amorim, treinador do Sporting, em conferência de imprensa, no Estádio de Alvalade, depois da vitória sobre o Farense (3-2), em jogo da 24.ª jornada da Liga:
Sobre a exibição de St. Juste que este domingo estreou-se a titular na Liga.
– Gostei muito do jogo dele. Ainda não está no máximo, é impossível com tanto tempo parado. Como não é pesado é fácil parecer que é ágil e está pronto, mas temos o limite de tempo em que temos de ter cuidado. Deixámos homem para homem e estamos tranquilos, ele consegue ir sempre buscar.
Sobre o susto com Franco Israel.
– Está bem, foi um susto, tem a cara marcada pelos pitons, mas está pronto para o próximo jogo. Dos golos sofridos não posso dizer muito. Jogou bem com os pés. Sempre muito adiantado na baliza e ativo. Foi uma exibição muito competente de um guarda-redes que tem muito futuro.”
As substituições de Hjulmand e de Pote.
– Já estamos a pensar nisso. O Morten estava cansado, penso que foi evidente, o Pote não dava simplesmente mais, marcou o golo e eu disse ‘já não dá mais’. Não tinham rendimento para seguir com o jogo.
Sobre a exibição de Daniel Bragança, normalmente tapado por Morita e Hjulmand.
– É a dupla mais utilizada e estão também bem porque há uma equipa por trás. O Dani melhorou muito, aproveitou para preparar poder físico, tem uma janela diferente para fazer um jogo diferente. O treinador aprendeu a utilizá-lo de forma melhor. Queria que fizesse um bocado o que Matheus Nunes fazia, o que não foi muito inteligente, agora joga mais como dez. Foi capitão, fez um grande golo, é um grande miúdo e um jogador muito importante para nós.
Adán saltou da bancada quando Franco Israel se lesionou. Parecia que estava pronto para entrar.
– Quem tinha que saltar mais rápido era o Diogo Pinto [que estava no banco], mas ficou sentado. O Adán sofre muito com a equipa, as pessoas não sabem da influência que ele tem na equipa e fora dela.
O Farense entrou com uma linha de seis e Edwards recuou muitas vezes no campo. Foi uma instrução do treinador ou iniciativa do jogador?
– Trabalhamos de acordo com o que achamos que vai acontecer. Eles têm que saber ler o adversário. O Marcus já conhece bem o jogo e a forma de jogar, sabe onde está o espaço. É mais mérito dele que do treinador.
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